Tuesday, December 30, 2008

O ano que não passou.

2008 não passou. Voou. E assim 2009 chega invadindo o meu pedaço, quando ainda tenho a impressão que tenho muita coisa para fazer nesse ano que mal vi passar.

2009 traz consigo uma tal de reforma do português (que para quem trabalha com a língua trará um trabalhinho do bom), ameaças (e fatos) de uma crise global, novo prefeito, um novo presidente para aquele país ali de cima e mais algumas reformas. Que cenário curioso.

Pensando bem, fico novamente sem traçar alvos. Amanhã pegarei papel e caneta e vou anotar tudo de legal que aconteceu em 2008 e agradecer a Deus por isso. Acho que tá bom.

E que venha o esperado e o inesperado. Quero um 2009 com tudo o que eu tenho direito.

Feliz ano novo.

Wednesday, December 24, 2008

Hohoho!

E para quem passar por aqui hoje: Feliz Natal!

Lembrando que não foi o Papai Noel quem nasceu para salvar a humanidade, hein. ;)

Bjs.

Monday, December 22, 2008

Carne de bode


Descobri esse final de semana, em Caruaru, que ela não me faz bem. Não mesmo. E olha que o sabor é até simpático.

Friday, December 19, 2008

Toda mulher precisa de...

Estou com preguiça master de escrever de tão cansada (ai, falar assim da uma saudade do Bruno. Chatonildo, se você ainda ler o meu blog vê se dá sinal de vida. Já te liguei, mandei e-mail, mensagem e nada!). Mas ainda bem que as férias estão chegando e acho que consigo sobreviver sem nenhum surto piscótico até lá. Mas para não deixar o blog com cara de abandonado, li um texto bem humorado da Leila Ferreira que mereceu ganhar eco, pelo menos aqui no I-relevante.

Toda mulher precisa de...

… um homem que chore por ela (ou com ela) pelo menos uma vez na vida
... um biquíni que fique perfeito nela aos 30 ou aos 40
… um esmalte que dure mais
… uma menopausa que dure menos
… ganhar flores no aniversário
… ganhar flores fora do aniversário
… ganhar flores sempre
… ouvir de um homem que ele não vive sem ela
… ouvir de alguns homens que ela é inteligente
… ter um trabalho que a apaixone
… ganhar um salário à altura de seu esforço
… ter chefes que não confundam chefia com falta de gentileza
… ter colegas bem-humorados e éticos
… emagrecer dois quilos sem ter feito nada pra isso
… descobrir um tratamento anti-celulite barato e que funcione
… poder comer chocolate sem culpa
… poder comer qualquer coisa sem culpa
… passar um ano sem falar a palavra “dieta”
… sentir prazer quando menos espera

E se, além de tudo que foi citado, for possível:

… passar uma noite com o Richard Gere
… passar algumas noites com o Clive Owen
… e/ou passar dois meses com o Hugh Jackman
… a gente prontamente aceita e agradece!

(Pensando bem, eu Iana, dispenso a última parte! rs)

Wednesday, December 10, 2008

O que fazer...

... quando os planos mudam sem pedir sua opinião?


1- Briga com o universo que está conspirando contra você.

2- Olha para alguém que consegue tudo o que quer e morre de inveja desse ser.

3- Morre de preguiça por ter que se adaptar a uma nova realidade.

4- Olha para o alto e pergunta: "Deus, você tá zoando da minha cara, né".

5- Todas as opções acima.



Aí você vai orar e Deus simplesmente te diz: "Mas, no monte Sião, haverá livramento..." (Obadias 1.17).



Ok, Senhor, entendi a mensagem.

Thursday, December 4, 2008

Crente?

Acho o crente muito prepotente. Pode ler a frase de novo porque foi exatamente isso que escrevi.

Temos a tendência de achar que só nós possuímos a verdade e que vamos salvar o mundo. O crente não salva ninguém. Quem salva é Jesus. Também existe a inclinação a achar que ninguém é bom o suficiente ou que somos seres superiores. Mas não é bem assim. Já vi muita gente mais honesta do que os que se chamam cristãos. Semana passada, em um almoço de negócios, me vi obrigada a pedir perdão a dois empresários do mercado secular pelo péssimo testemunho que eles vivenciaram com um parceiro cristão. Embaraçados eles me disseram que nunca lidaram com tantas pessoas que tem dificuldade em honrar os compromissos como nesse meio. Constrangida disse a eles o que digo agora: Deus não tem nada a ver com o que pessoas sem caráter fazem. Ele não tem nada a ver com a prepotência do crente.

Em nome dessa prepotência muitas famílias se dividem, porque às vezes o crente acaba se achando melhor dos que os que ainda não conhecem a Jesus, e se recusa a freqüentar aniversários, natais e encontros. Não é a toa que o crente fica com fama de chato e anti-social. É que esse crente se esquece que o Mestre não andava somente entre Seus seguidores. Creio que esse tipo de ser não entende que separação é diferente de segregação. Ser separado, como as pessoas gostam tanto de dizer, não significa se isolar do mundo, mas sim evitar a prática do pecado. Deu para entender como as coisas são diferentes?

É por isso que muitas vezes é embaraçoso dizer que sou crente. Não, não tenho vergonha de declarar minha fé e amor ao meu Deus, mas é constrangedor ser associada a pessoas que nem honram o nome que ostentam. Pelo contrário.

Moral da história, quando me perguntam se freqüento alguma igreja logo respondo: Claro. Sou crente. Mas não sou desse tipo que você está pensando.

Ninguém merece.

Wednesday, December 3, 2008

E lá se vai...

Nem vi que 2008 chegou e ele já foi embora.

Ando muuuuito cansada e sem pique para escrever coisas úteis. Então o blog anda meio largadinho. Mas em breve voltarei... Prometo.

Tuesday, December 2, 2008

Tuesday, November 25, 2008

Não basta ser amiga...

Ontem tive o privilégio de ir a casa da Carolzinha, uma das minhas melhores amigas de todos os tempos! Na quinta ela e o Léo (um dos caras mais "boa-praça" que conheço) embarcam para o Canadá para passar as férias. Eles vão estudar por dois meses em Vancouver e Toronto e estou feliz demais por ambos. Fui cumprir meu papel de amiga e ajudá-la a fazer malas. Não sou nem um um pouco fã de preparar bagagem, mas o que eu não faço por ela?

Malas feitas, dicas repassadas, conselhos dados. Agora é só pegar o vôo e aproveitar cada segundo.

Rol, estou muito orgulhosa de você. Sei que é rapidinho, mas vou morrer de saudades! Te amo muito! Boa viagem!!!

Friday, November 21, 2008

Mais um livro legal


Gosto muito de ler livros em inglês. Há uns dias eu li Mrs. Robert E. Lee - The lady of Arlington, que é a biografia da bisneta do primeiro presidente americano George Washington (que não era o Bush - para os desavisados). Ela era de uma das famílias mais tradicionais da América, se casou com um cara que foi um dos líderes da Guerra Civil e foi uma cristã fervorosa. A vida de sua família se mistura bem à história dos Estados Unidos.

O mais legal foi ler esse livro durante as eleições presidenciais americanas, quando um negro concorria ao cargo mais cobiçado do mundo. Se a vida de Mary Ann Custis Lee é o ponto central da história, a Guerra Civil americana (que foi desencadeada pela questão abolicionista) é um excelente pano de fundo.

Lendo o livro entendi muito o medo que os sulistas tinham da abolição naquele contexto. Se os escravos seriam libertos era necessário que eles passassem a entender o que era ser livre naquela nova sociedade. Era preciso que eles aprendessem a ler, a escrever, se aperfeiçoassem em seus conhecimentos para conseguir trabalhar como assalariados. Para Mrs. Lee uma carta de alforria não significava tudo e era responsabilidade dos antigos senhores ajudarem nessa transição. Mary relata com os seus olhos atentos os acontecimentos que anteciparam a guerra, os anos que ela tomou e o seu desfecho. Um livro extremamente interessante para quem se interessa por história, sociologia e antropologia.

Wednesday, November 19, 2008

Para francisco


Há tempos eu acompanho um blog que uma amiga indicou. E o legal de blog é isso: um indica para o outro, que repassa e assim vai. E foi assim que o Para Francisco entrou na listinha do que leio toda semana.

"Um homem tem morte súbita, dois meses antes do nascimento do seu único filho. Assim nasce este blog. Tentando entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos pela viúva e mãe que, no caso, sou eu. Muitos questionamentos. Muitos raciocínios. Muito aprendizado. E uma pressa em falar para o Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma (só por garantia)".

É assim que a Cris define o blog dela.

Há uns dias ela anunciou que tinha escrito um livro e fiquei muito feliz. Adoro lançamentos. Ontem tive o privilégio de ir ao evento e dar um abraço pessoalmente. Sim, porque quem lê o blog, e agora o livro, tem sempre duas reações: vontade de chorar e de abraçar essa mulher.

Comecei a ler ontem mesmo ao chegar em casa. A linguagem é bem gostosa e leve, afinal os textos são originados do que ela escreveu para o blog (apesar de ter conteúdo inédito). O que não é leve é a história. Várias vezes após ler o que a Cris escreveu liguei para o Fred correndo, ou fiz surpresa na faculdade ou ainda me convidei para almoçar com ele. Nunca sabemos o dia de amanhã e essa urgência da Cris de falar para o filho, me traz urgência de ser ainda mais intensa em meus relacionamentos (como se ainda fosse possível!), especialmente com meu querido companheiro.

Estou no trabalho e o lindo livro de capa branca está ao meu lado. Não tenho pressa de lê-lo, mas sei que terminarei ainda hoje. Não conheço a Cris (apesar de ter dado um beijo e ganhado um autógrafo), mas estou feliz por ela. Admiro muito quem consegue transformar dor em poesia. E como ela mesma me falou ontem: escrever ajuda muito. Acho que é por isso que escrevo tanto. Quando escrevo me dou a chance de ver um outro ângulo, de me enxergar melhor.

Se eu já fiquei emocionanda em ler essa história, imagine o Francisco quando crescer.

Friday, November 14, 2008

Veja - Parte II

A matéria foi infeliz. Fiquei dois dias na cola do editor chefe da revista, até ele me responder. Ele me ligou, nos falamos e ele me disse o seguinte: escreva o que você quiser e me manda. Se não ficar satisfeita, a gente conversa de novo. Desliguei o telefone e comemorei. Cedo demais.


Mandei o texto no deadline proposto. 10 minutos depois um cara me liga. O mesmo com quem tentei falar trocentas vezes mas que não me respondia nunca. Reclamou do meu texto, do tamanho, de tudo. Aí falei simples: Converse com seu chefe. Ele não me falou em qual formato escrever. Ele disse: escreva que publico. Não me falou de limitação de toques, de nada. Não querendo criar caso, ainda falei que o entendo e não queria atrapalhar o trabalho dele. Só quero o meu direito de resposta, como foi prometido pelo cara que manda. Simples. Ele desligou e disse que encontraria uma solução.


Não gostei da solução. No dia seguinte chego ao trabalho e vejo um e-mail dele com meu texto mutilado e sem sentido. Sairá nas Cartas, o que também não foi me falado. As coisas novamente não ficaram claras. Se era para sair nessa editoria eu mandaria uma carta pessoal da Ana e da Zê, e não um texto esclarecedor assinado por mim. Mandei um novo texto da Ana então para substituir o que enviei antes. Horas depois o editor me deu a seguinte resposta: já está impresso. A solução: Colocar meu texto na íntegra no site. Eu que até então estava tentando ser o mais polida possível, joguei a polidez de lado. Mandei a revoltada carta da Ana Paula, com algumas alterações, para ser publicada no site. Eles me prometeram colocar um destaque na revista chamando para o site. Por que será que eu não acredito que eles farão isso?


Depois alguns jornalistas ainda criticam o papel do assessor de imprensa. Com tanto repórter solto por aí que não sabe apurar, conversar e trabalhar bem, realmente as empresas precisam contratar profissionais que entendam a linguagem desse complexo mundo da comunicação para brigar por seus direitos. Nunca fui fã de assessoria e jurava, nos meus tempos de faculdade, que jamais faria isso. Cá estou. Eu e milhares de outros colegas de profissão.


Para quem quiser ler, a carta da Ana já está no site da Veja, mas sem o devido destaque que eles me prometeram. http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dor-tem-hora-acabar-401750.shtml




Parte da ala feminina da JRN8 /2005 na nossa colação de grau.

Tuesday, November 11, 2008

Muitas coisas

Aconteceram muitas coisas esses dias. Muito trabalho. Muitos compromissos. E o ano tá quase no final. Eu juro que essa semana atualizo o blog.

Mas aproveitando a postagem, quero só dizer o quanto a revista VEJA me matou de raiva esses dias. Saiu uma matéria completamente deturpada sobre o caso de uma adoção que a Zê está envolvida. Matéria mal feita, mal apurada, que a torna mentirosa. Esse tem sido o motivo da minha dor de cabeça da semana. E haja trabalho em cima disso.

Caros jornalistas, aprendam a escrever corretamente. Aprendam também a responsabilidade das suas palavras. Palavras também matam.


Para quem tiver curiosidade, aqui está a matéria.

Já a nossa resposta, assinada pela chefa, está aqui.

Thursday, October 30, 2008

Sharon Kips

Foi quem eu entrevistei ontem. Pessoa muito legal e divertida. Demos boas risadas, brincamos de trava língua e tivemos um tempo bem bom. A matéria vai ao ar no Balaio esse sábado.

Só para constar, a Sharon foi a vencedora do "Ídolos" na Holanda. Canta muuuito. Os vídeos são da final do programa que lá se chama X Factor. O primeiro ela tá cantando em inglês e no segundo ela está com o Phill Collins. O mais engraçado é tentar entender o que eles falam em holandês.



Wednesday, October 29, 2008

A short love story

Adoro vídeos de animação. Esse então, é uma graça. Bom para quebrar o clima de tantos posts seguidos falando de política, reclamações da TAP e viroses. ;)

Vale a pena.



Monday, October 27, 2008

Eca - Parte II

Eu gosto de política. Não gosto é do que algumas pessoas fazem com ela. Eu gosto de votar. Eu não gosto é dos candidatos que me aparecem. Eu gosto de campanha eleitoral. Eu não gosto é da coação que ela se torna.

O segundo turno em BH foi ridículo. Ridículo e inconstitucional. A campanha do Leonardo Quintão foi construída na tal história de "gente que cuida de gente", que "dá jóia" e se esforça no "mineirês". A do Lacerda foi no melhor estilo "tenho o apoio do governador e do prefeito e é só por isso que estou aqui". Aí veio o vídeo do "nós vamos ganhar e chutar a bunda deles", protagonizado pelo Quintão. Ontem ri demais ao ver até adesivos de carro com os dizeres que se tornaram famosos. Ouvi também alguns eleitores saindo das urnas e brincando: "acabei de votar e chutar a bunda deles!". E como tudo no Brasil, o que é sério vira piada.

O último debate foi interessante. O Lacerda tomou um banho. Com seus tiques e sorrisos ensaiados ao final de cada frase (com certeza toque de algum assessor para torná-lo mais simpático), deixou muito claro o que todo mundo já sabia: ele é apenas a figura que vai encenar na prefeitura. Foi engraçado vê-lo quase falar por duas vezes "isso dá para fazer", frase que virou jargão do adversário.

Mas se a minha antipatia pelo Lacerda e Cia. já estava sendo construída ao longo da campanha, ela se consolidou no sábado pela manhã. O telefone de casa tocou e eu atendi. Uma gravação feminina começou: "Aguarde só um instante que o Governador Aécio Neves vai falar". Como assim???? O que ouvi em seguida foi o ponto alto de uma campanha bem agressiva. O maior cabo eleitoral do Lacerda começou a falar em uma gravação que eu deveria votar no número 40 porque ele era o único que poderia contar com o apoio do governo do estado. Que ele era sem dúvidas o mais preparado para assumir o cargo e que ele, Aécio Neves, pedia o meu voto para o Márcio Lacerda. Peraí! Fazer campanha eleitoral na véspera é inconstitucional! O governador praticamente disse que só apoiaria o trabalho da prefeitura se o candidato indicado por ele fosse eleito. Isso para mim é coação.

Ontem, domingo, BH acordou com milhares de cartazes difamando o Quintão. Ou seja, o que não faltou foi dinheiro para denegrir a imagem do adversário do governo, o que considero um ato de desespero diante da possibilidade de ver a caríssima campanha apoiada por 20 partidos (uma aliança histórica), por Aécio e pelo prefeito Pimentel, ir para o ralo.

Quintão perdeu. Lacerda ganhou. 59,12% contra 40,88% dos votos válidos. Agora é ver o que vai acontecer nos próximos quatro anos, ou melhor, nos próximos dois, nas eleições para presidência e governo do estado, porque lá vêm Aécio e Pimentel.

Friday, October 24, 2008

Eca...

Tem algumas coisas que me geram profundo mal estar.

1- Essa confusão do caso Eloá, Lindemberg e Nayara. Todo mundo já sabe que a polícia errou mas os caras continuam afirmando que não houve erro. Aí logo me lembro do Rota 66 (mais um livro do Caco Barcelos que indico) sobre a manipulação das informações que a polícia torna oficial. É tanto jogo de interesse que me dá náusea.

2- O clima do segundo turno das eleições em BH. Nunca vi uma eleição como essa. Um é apontado como parte do Mensalão. O outro tem como companhia pessoas como Newton Cardoso e faz uma campanha ridícula! Aliás, juro que fico tentando entender a cabeça dos marketeiros políticos. Ver o Quintão falando para a Jô Moraes fazer "jóia" foi completamente fora de contexto. Eu já sei em quem vou votar, mas me sinto completamente sem opção.

3- Tô passando mal tem uns três dias... Odeio essas viroses loucas. Eca.

Thursday, October 16, 2008

Não sou fã do Tommy Tenney


Eu já tentei ler 3 vezes Caçadores de Deus e outros livros dele em português. Nenhum eu consegui superar até 1/3 do conteúdo. Como assisti a uma pregação há alguns anos e gostei, então comecei a achar que o problema era com os tradutores ou comigo mesma, sei lá. Mas não desisti.

Ano passado comprei Finding Favor with the King, que é sobre Ester (ele até escreveu um romance que virou filme. Em português se chama Conquista de Reis e é fácil achar na Blockbuster). Finding favor não é o romance, mas me interessou pela abordagem. Pensei: "Agora vou gostar!". Comecei semana passada, mas não deu... e dessa vez a culpa não foi dos tradutores.

Tommy Tenney tem umas sacadas bem legais, mas definitivamente não gosto do estilo dele de escrever. Não tenho nada contra quem gosta, mas não aguento literatura repetitiva. Ainda que a idéia seja reforçar o que foi falado, acho um desperdício de espaço, e de tempo do leitor, repetir a mesma coisa trocentas vezes. E é exatamente o que ele faz! Gosto muito dele falando, mas não dá para o encarar escrevendo. Mais um livro que não vou terminar, o que é muito raro.

Será que sou a única pessoa do mundo que não gosta dos livros do Tommy Tenney?

Wednesday, October 15, 2008

NÃO VIAJE PELA TAP - PARTE II

A história chegou ao fim, de forma que encerro aqui o meu "tristemunho".

Como eu já previa, e muitos reiteraram, a TAP não se responsabilizou pelo furto cometido durante o transporte da minha bagagem. Enviei um e-mail, um tanto quanto cordial, relatando o que aconteceu (orientação que foi me foi passada por um funcionário da companhia). Porém, recebi somente essa semana um e-mail assinado por Lílian Barreto, Gerente de Atendimento ao Cliente, informando que a bagagem é responsabilidade do cliente, ou seja, nada poderiam fazer. A questão é: como a mala pode ser de minha responsabilidade se não sou eu quem a transporta???? No mínimo incoerente. Nem um pedido de desculpas lamentando pelo ocorrido ela foi capaz de escrever.

O meu conselho a estimada Lílian Barreto e a TAP é que eles possam repensar o Princípio e Missão estabelecidos em seu site, onde é possível ler:

"Prosseguindo uma orientação estratégica cuja prioridade é a satisfação das expectativas dos Clientes, a TAP procura continuamente proporcionar-lhes as melhores e mais fáceis soluções para as suas viagens, agregando cada vez mais valor ao produto que lhes oferece."

Se o objetivo é a satisfação e solução para as viagens, creio que apesar dos 60 anos da companhia, eles ainda estão a "anos-luz" de cumprirem seus objetivos.

Dessa forma encerro aqui o assunto e aconselho aos leitores: NÃO VIAJE PELA TAP.

Wednesday, October 8, 2008

Europa Park


Junte uma montanha russa bem legal, uma outra completamente insana, bons brinquedos de molhar, um cinema 4D que também é montanha russa, um trem fantasma horroroso, cenários perfeitos de tirar o fôlego caracterizando países do velho continente, shows incríveis, comida muito cara, uma pessoa vomitando, eu caindo no rafting e lojinhas. Tudo isso num espaço gigantesco!

Para os interessados, o Europa Park fica perto de Freiburg, na Alemanha. Acho que a entrada são 31 Euros. Vale muuuito a pena.

Acho que é mais ou menos isso. Só falo uma coisa: um dia é muito pouco para conhecer tudo. Queria mais tempo!

Na entrada do parque.
Os mais felizes depois de ir no primeiro banco da montanha da Mercedez: Silver Star. (Alemanha)

Ao fundo Silver Star e Poseidon enquanto esperávamos na fila. (Grécia)

Poseidon em ação. (Grécia)

Não lembro o nome desse brinquedo, mas ele ficava em "Portugal".

Monday, October 6, 2008

Falando de coisas boas

Ok. A TAP ainda não se prestou a pelo menos responder ao meu e-mail. Continuo no aguardo e postando aqui os desdobramentos. Quem sabe até o final do dia aparecerá um mínimo pedido de desculpas. De uma forma ou de outra já andei trocando umas idéias com uns amigos e parentes advogados. Veremos.

Saindo da parte triste para a feliz, só posso dizer que a Suíça é um dos lugares mais lindos do mundo. Eu sempre achei o povo de lá muito educado, graças ao tempo em que o Stephan morou na casa do Fred, então já nutria uma grande simpatia pelo país (olha a importância de se passar uma boa imagem na casa dos outros!). Minha percepção in loco não foi diferente. A não ser no trânsito. O povo buzina, grita e xinga. Parece até BH.

Na realidade os nossos compromissos eram na Suíça, mas nos hospedamos em um acampamento cristão na Alemanha, em um vilarejo chamado Rührberg, o que nos fez passar pela imigração milhares de vezes. Aliás, ficamos bem perto da Tríplice Fronteira, onde cruzam França, Alemanha e Suíça.

Como o objetivo da viagem não era turismo, não deu para conhecer muita coisa, mas posso dizer que Genebra é linda de doer. Pena não ter dado para passear por lá ou tirar uma foto decente, sem ser de dentro da van. Genebra (ou Geneve) faz parte da Suíça Francesa. É bem nítida a diferença arquitetônica entre as regiões influenciadas por outros países, sem falar da língua.
Já Basel (na parte alemã) é uma cidade bem simpática, mas o ponto alto mesmo foi em Luzern. Que lugar é esse, meu Deus??? Uma cidade aos pés dos Alpes, um charme. Cada cantinho parece ser desenhado e se apresenta um ângulo excelente para uma foto. Eu queria uma semana inteira para ficar ali, mas acho que três horas deram para quebrar o galho. Esse é um lugar bem bacana (e caro!) para lua de mel. Mas vale o sonho.

Já na Alemanha um lugar bem legal que visitamos foi o Europa Park. Mas acho que vou falar disso no próximo post.

Bem, agora vamos a algumas fotos.

Vista da varanda de uma casa onde tivemos um almoço típico maravilhoso. Queijo brie a vontade! Meu sonho!!!

Babando no vinhedo ao lado da casa em que almoçamos em um vilarejo.

A ponte de flores de Luzern. Tem base um lugar assim?


Mais de Luzern!

Eu e a minha amiga holandesa Miranda, pensando em atravessar a ponte só para por os pés em Mulhouse, na França.


A Tríplice Fronteira a noite. (Eu testando a lente nova que comprei nos EUA!)


Do outro lado da ponte, já na França.


"Jesus é o jardineiro e a árvores somos nozes".
O charme de Basel.

Para finalizar, juro que tentei tomar um chocolate em uma Konditorei mas as 19:00 o máximo que consegui encontrar foi Starbucks... Valeu assim mesmo.

Friday, October 3, 2008

Não viaje pela TAP


Estou especialmente triste. Minha mala chegou, finalmente. Mas qual não foi a minha surpresa ao abri-la e constatar a ausência de alguns itens... Além das caixas de chocolates abertas e tudo revirado, logo senti que algo mais faltava: meu relógio. O comprei em Basel, no último dia. Eu nem ia comprar nada, mas parei, pensei e cheguei a conclusão: eu mereço me presentear. Não sou uma pessoa consumista, mas gosto de me presentear com coisas marcantes de lugares especiais, quando tenho dinheiro para isso. A compra do relógio foi assim.

Ao não vê-lo em minha mala sinto uma revolta muito grande. Em primeiro lugar porque completa minha terrível experiência com a TAP. DEFINITIVAMENTE NÃO RECOMENDO QUE NENHUMA PESSOA VIAJE POR ESSA COMPANHIA AÉREA. Além do atendimento péssimo, do serviço de bordo lamentável, da falta de educação dos funcionários com quem lidei, do extravio da minha bagagem, da ausência de preocupação da companhia em me informar, agora sou obrigada a lidar com um furto.

Já fui informada que não há nada que pode ser feito, mas mesmo assim acabei de ligar para a empresa, na tentativa de buscar uma solução. Não consegui um telefone de ouvidoria, ou algo do gênero, para reclamar (aliás, como uma empresa aérea não tem esse canal de comunicação?), apenas o e-mail do Fale Conosco. Não acredito que isso vai dar em algo, provavelmente o prejuízo permanecerá, mas vou me esforçar. Não pelo prejuízo financeiro em si, mas porque creio que as empresas devem ser mais responsáveis. É muito fácil colocar a culpa na alfândega, no funcionário do aeroporto, ou seja lá em quem for e se isentar. O que não pode é esse ar de impunidade, independente se a lesão aconteceu em Lisboa, Zurique, Belo Horizonte ou sei lá onde! Se eu comprei uma passagem com uma empresa, despachei uma bagagem por ela, é dela que espero receber tudo que despachei! Acaso estou errada?

O que posso também é manifestar aqui no blog minha insatisfação e fazer uma campanha contra eles. É por isso que reforço: NÃO VIAJE PELA TAP.
Ps: Vamos ver se haverão próximos capítulos. Se eles existirem, com certeza postarei aqui
Ps2: Com isso fiquei muuuito desanimada de falar das coisas boas. Acho que semana que vem eu animo.

Thursday, October 2, 2008

Voltando para o Brasil

Já ouvi dizer que o vôo Miami-SP era o mais farofa de todos os tempos. Sinto dizer que ele perdeu o posto. Lisboa - BH, da TAP, é o novo vencedor. Ele consegue reunir todas as características que davam o título ao anterior e ainda se superar.

Acho que a experiência não foi das melhores. E para completar, ainda não sei se gosto da idéia de fazer alfândega em BH. Os funcionários não estão nada preparados e ficamos muito tempo na fila só para fazer o controle de passaporte, que foi um caos. Sem falar que ainda fui empurrada de uma forma imcompreensível e ignorante por um policial à paisana, que não sei por qual motivo, tentava organizar a fila que já estava organizada. Saí chocada pela agressão, que fisicamente foi mínima, mas me assustou pelo abuso de autoridade e falta de bom senso.

Para fechar com chave de ouro, esperamos duas horas para terminar de pegar bagagens, sendo que depois disso tudo descobri que uma das malas não veio para o Brasil. Até agora nem sinal dela... Liguei para o seguro e descobri que só depois de 40 dias eles podem fazer algo. Até lá, paciência.

Thursday, September 18, 2008

Abusado

Comprei este livro há cinco anos, durante a noite de lançamento, ainda na faculdade. O autor, Caco Barcellos, estava lá promovendo seu novo registro investigativo-literário. Na empolgação, comprei o lançamento da noite, Abusado, e o anterior, Rota 66. Aproveitei a oportunidade e segui para a fila de autógrafos. Conversei brevemente com ele que, pacientemente, dedicou os dois livros, escrevendo as seguintes palavras:

"Iana, muito obrigado por dar importância ao meu trabalho. Com carinho, Caco Barcellos."

Ao me devolver os livros ele ainda olhou para mim e fez um pedido: "Gostaria de saber sua opinião sobre as histórias. Meu e-mail está aqui". Fiquei meio perplexa. Como assim? Caco Barcellos pedindo opinião a uma aluna de jornalismo que ele nunca viu na vida? E ainda por cima escrevendo o seu e-mail pessoal no meu livro? Saí de lá impressionada com a simpatia dele, mas acabei deixando os livros de lado. Na época as atividades da faculdade não me deram folga e priorizei outras coisas.

Há uns dias atrás peguei uma virose brava e fiquei em casa a semana toda. Resolvi então ressucitar algo que nunca li. Abusado saltou aos meus olhos. E assim me envolvi nessa história.

O livro é resultado de quatro anos de investigação do Caco, um dos melhores jornalistas do ramo no país, sobre uma das maiores mazelas do Brasil: o narcotráfico. O fio que conduz a história é a vida de Marcinho VP, um traficante que se tornou famoso por viabilizar a gravação de um clipe do Michael Jackson na favela Dona Marta. Provavelmente você deve se lembrar disso.

No livro Marcinho é Juliano, um homem ambicioso, fruto de uma comunidade excluída do Rio de Janeiro. Sua vida foi um retrato do paradoxo entre o sonho e pesadelo dos jovens moradores de favelas de todo o país. Ele definiu sua vida como "o lado certo da vida errada". Mas será que a vida errada tem um lado certo?

Para descrever essa história, Caco abriu mão do maniqueísmo existente em muitos contos do gênero, explorando todas as nuances que foram possíveis. Marcinho/Juliano é bom e mau. Ao mesmo tempo em que o jornalista humaniza os "bandidos", como eles mesmos se chamam, ele não deixa de relatar a crueldade dos crimes cometidos. Mas qual seria o crime maior? O tráfico de drogas, a exclusão social, a corrupção da polícia, a injustiça ou os assassinatos de inocentes de ambos os lados? Parece que cada vez fica mais difícil definir esse limiar.

O livro conta como surgiu o Comando Vermelho, como começaram as ondas de sequestro no país, como funciona o esquema das bocas de fumo, como a sociedade das favelas se organiza. Ele conta também como a JOCUM começou um trabalho super interessante na Dona Marta. Confesso que me emocionei a ler o desprendimento do missionário "Kevin Vargas" ao decidir largar sua confortável vida e ir servir em uma favela. Mais legal ainda é ler seu trabalho de evangelismo e socorro em um livro secular. Caco inclusive conta sobre a "adaptação" de alguns "novos convertidos" à nova vida. Sem deixar de praticar seus crimes, alguns incorporaram em seus assassinatos uma breve pregação: "Aceita Jesus como seu salvador?", perguntavam antes da execução. Quando a resposta era afirmativa, eles comemoravam: "Pelo menos morreu com Jesus no coração". Confesso também que me vi diversas vezes em um dilema moral sobre a atuação de "Kevin". Me refugio então num simples pensamento: ele fez mais do que pregar, ele viveu como cristão num lugar onde poucos se atrevem a pisar. Ponto. Fim do dilema.

Abusado é um livro que me incomodou, e que inclusive está sendo difícil deixá-lo. Aliás, vez ou outra me envolvo de tal forma com o que leio que reluto em parar de pensar sobre o assunto. Com Abusado está sendo assim. Como o livro é o retrato de algo real e atual, me vi na internet pesquisando os jornais da época, relembrando os acontecimentos. Marcinho/Juliano foi assassinado dois meses após o lançamento do livro. Uma morte prematura, mas completamente previsível. Previsível não somente porque ele abriu detalhes do Comando Vermelho à um jornalista, que deu notoriedade à ele como personagem e ao assunto; mas porque esse é o destino mais comum dos "donos" dos morros.

A história de Marcinho/Juliano me incomoda também porque ele foi um homem extremamente inteligente, mas que não conseguiu aplicar seu talento "no lado certo da vida certa". Suas boas idéias, intenções, filosofias não deram à ele uma vida digna. Deram sim, notoriedade, que ao mesmo tempo que o conderam, o tiraram do anonimato, de forma que hoje o mundo em que viveu se torna um pouco menos desconhecido. Sua forma de ver a vida também lhe rendeu aproximação à intelectuais, uma prova de que talvez a barreira entre os morros e o asfalto não sejam tão intransponíveis assim.

Ao ler Abusado não vejo apenas Marcinho/Juliano como alguém que foi abusado com a vida e pela vida. Olho o flanelinha, em quem sempre dou o cano, e o vejo da mesma forma. Penso nas pessoas que já tentaram me assaltar, nos porteiros dos prédios, nas domésticas, nos malabaristas das ruas, nos pequenos e grandes bandidos. De uma forma ou de outra, todos abusados. O detalhe é que agora, sempre que olho para um morro, penso não somente nos "Julianos", mas também nos "Kevins". Se existem pessoas envolvidas com a "vida errada", também existem aquelas que se empenham em ver, acreditar e em extrair o melhor do ser humano, independente de onde ele esteja.

Após cinco anos, acho que agora posso mandar um e-mail para o Caco. Mais do que dar importância ao trabalho que ele desempenha, dou importância ao registro histórico que ele bravamente cavou. Espero que ele continue cavando.
Ps: Aí vai o link do clipe They don't care about us do Michael Jackson, que foi gravado no Dona Marta com o esquema de segurança do Marcinho VP. http://www.youtube.com/watch?v=gCqQ2JcQWGs

Sensação boa

A correria deu uma trégua de poucos dias, e dentro de mim está fervilhando... Adoro essa sensação de coisas borbulhando em mim. Estou cheia de coisas para escrever. Terminei de ler mais um livro, vi vários filmes, fiz dois cursos, viajei, estou com projetos novos e viajo de novo na segunda. Agora estou atualizando os e-mails, colocando o trabalho em dia. Acho que ainda hoje escrevo decentemente sobre alguma coisa. Espero conseguir...

Wednesday, September 3, 2008

De longe.

Esses dias anda um pouco complicado atualizar. Então vou aproveitar essa "entre safra" de posts para fazer propaganda. É sobre o Seminário de Dança que a minha mãe organiza todo ano. Aí vai o link: http://www.belcoimbra.com/index2.html

O seminário é bem legal para interessados, curiosos e apaixonados pelo assunto. Indico mesmo.

Em breve eu escrevo mais. Prometo.

Thursday, August 21, 2008

100º POST!

Queria ter conseguido escrever no dia 22, o dia seguinte ao meu aniversário e exatamente um ano após o início deste blog, mas acabou não dando. Como muitos sabem, o I-relevante foi um presente do Marcelão no ano passado. Ele e a Cris são amigos queridos de longa data e ele sempre me encorajou a deixar de ser apenas ghostwritter e assinar também meus textos próprios. Como ele viu que eu só enrolava, ele mesmo foi lá e fez. Aproveitando a ocasião, o Marcelão fez deste o meu presente. E eu juro que não imaginava que ia gostar tanto disso. E mais ainda: não imaginava que exatamente um ano depois celebraria o 100º post! E cá estou... pela 100ª vez...

A você que tem a paciência de vir aqui e me ler, muito obrigada! Agradeço de verdade por emprestar seus olhos, tempo e atenção para o que eu escrevo, sempre de forma despretenciosa. Ver os comentários e os acessos crescentes é sempre muito legal. E uma coisa eu me prometo: quero continuar a escrever pelo simples prazer, sem pretenções, obrigações ou coisas do gênero. O I-relevante vai continuar a ser o meu espaço pessoal para falar sobre tudo um pouco (se você chegou aqui achando que eu ia falar de dança, me perdoe, mas o que eu menos falo é exatamente sobre isso! rs). Enfim, definitivamente é muito legal comemorar também este 100º post! Uma feliz coincidência!

Falando um pouco sobre o meu aniversário, acho que nunca chorei tanto... Fui surpreendida de todas as formas possíveis e me emocionei com todas elas. Desde os presentinhos que chegaram ao meu trabalho, as ligações inusitadas, aos e-mails dos quatro cantos do mundo, as ligações de quem está pertinho, ao jantar de comemoração com minha família. O que eu mais ganhei foram palavras e quem me conhece sabe que não há presente melhor! E foi assim que passei meu 25º aniversário: chorando! E muito! Acho que eu até ousaria dizer que foi um dos melhores de todos. Rodeada de carinho e lágrimas! Lágrimas que lavaram a alma e me trouxeram um vislumbre dos dias que me esperam.

Para compartilhar um pouquinho, aqui vão algumas fotos. Mas o que eu queria mesmo era compartilhar todas as palavras que eu recebi... Espero que as imagens falem por todas elas.

Jantar a dois antecipado...




Caneca de chocolates!

Festa online (só podia ser a Vet)!

Flores inesperadas!

Outback!!! (Inaugurar próximo ao meu aniversário foi fantástico!)

A melhor companhia do mundo! (Faltou a Isa...)

O olhar mais doce...

A gargalhada mais gostosa...

Parte da família que eu escolhi para mim.

Como boa mineira que sou, acho que posso sintetizar em uma frase: BOM DEMAIS DA CONTA, SÔ!

25 coisas


1- Ganhei um beijo gostoso das pequenas acompanhados de "parabéns"
2- Saí para jantar em um restaurante incrível, mas errado, com o meu noivo
3- Comi o melhor risoto de todos os tempos
4- Minha irmã está chegando da China após um mês fazendo missões
5- Consegui entregar todos os projetos que eu precisava ontem
6- Pintei as unhas com um esmalte que eu nunca tinha usado
7- Estou fazendo um curso que há tempos eu queria
8- Estou lendo um livro que fala sobre "A crise dos 25!"
9- Perdoei algumas pessoas
10- Muitos amigos se lembraram, mesmo sem eu ter Orkut para ajudá-los nessa árdua tarefa
11- Ganhei muitos beijos e abraços
12- Meu tio que não vejo há tempos apareceu para me dar uma lembrança
13- Minha mãe canadense me ligou e nos falamos um tantão
14- A Vet também me ligou do Canadá e colocamos o papo em dia (ganhei até festa online!)
15- Tive boas idéias no trabalho
16- Cheguei à minha mesa e tinha um presente lindo de uma pessoa muito querida
17- Comi muito chocolate
18- Ouvi um CD que ainda não foi lançado
19- Dormi com o telefone ao ouvido, enquanto o homem da minha vida me dava parabéns
20- Percebi novamente que tenho as melhores amigas do mundo
21- A Mari me homenageou no msn
22- Recebi e-mails, recados, mensagens, telefonemas e todos foram lindos
23- Me senti querida
24- Esqueci de vários problemas
25- Entre coisas comuns e extraordinárias percebi que ao fazer 25 anos, parto para a melhor fase da minha vida. Se até aqui já foi bom, mal vejo a hora de viver os próximos 25! E que eles venham, com tudo!


Wednesday, August 20, 2008

Lugares.


Alguns lugares são bonitos. Outros são exageradamente lindos. Angra dos Reis está na segunda categoria.

E um dia eu ainda quero passar férias lá...

Tuesday, August 19, 2008

Sobre a vida (dos outros)

Tem dia que algumas coisas me cansam. Hoje uma em especial me cansou: a necessidade alheia de se falar dos outros. Ainda não entendi muito bem o que se ganha em difamar uma pessoa, de tornar verdades indiscutíveis o clássico "soltaram aí", de fazer média na base da fofoca. De uma forma direta e bem clara: EU ODEIO FOFOCA!!!

Acho que eu tava precisando escrever isso. Só falar parece que ainda não foi suficiente...

Então o combinado é o seguinte, se informe seeempre com a fonte primária, ok? Eu garanto que funciona. Fica a dica e o desabafo.

Tuesday, August 12, 2008

E por falar de delicadeza...


Desde a pré-estréia eu estava louca para ir ao cinema assistir. Em primeiro lugar porque simplesmente amo filme brasileiro (a nova safra, é claro) e gosto de prestigiar a cultura nacional. Demorei um pouco, mas valeu a pena.

Era uma vez é um filme que fala de ingenuidade, delicadeza e brutalidade. Talvez está aí a diferença entre este e outros que usam a pobreza e a desigualdade social como pano de fundo: o tom ingênuo e delicado da narrativa. É a história clássica da princesa e do plebeu, que moram tão perto, mas tão longe. Pessoas deslocadas de sua realidade que se encontram em um universo paralelo, mas que infelizmente não existe. É aí que mora a brutalidade: na impossibilidade de transportar o belo enredo imaginário para a crueza da vida real. A violência aqui não são tiros, sangue, armas ou o drama social vivido pelo Rio. A violência está na distância das realidades, na incompreensão, no preconceito, na arrogância, no problema de caráter do ser humano.

A história é simples: um moço bom do morro que se apaixona pela linda moça rica da zona sul. Sua saga pela conquista é repleta das estratégias de um garoto trabalhador que resulta na rendição inevitável da princesa ao amor pseudo-proibido. Destaques para a direção primorosa, belíssima trilha sonora, figurino impecável, em especial à caracterização de Nina, com vestes de boneca e detalhes de princesa.

Este é basicamente um filme de amor, mas não um amor óbvio. É sim, em primeiro plano, a paixão de um casal, mas que também serve de fio condutor para falar sobre o amor de pai pela filha; de mãe e filho, o amor entre irmãos, o amor pela vida e o amor à honestidade e honra.

Amparados pela pureza e ingenuidade, Dé e Nina, contam uma história tão verídica que dói. E são essas duas características que marcam também as escolhas que traçam o destino do jovem casal.

Saí do cinema impactada, mas com vontade de aplaudir de pé.



Wednesday, August 6, 2008

The best toast ever

Esse vídeo é uma graça. Achei num blog em inglês e acabei encontrando uma versão com legendas.

Ps: Até eu fiquei com vontade de conhecer a Amy.

Tuesday, August 5, 2008

Amo insuportavelmente muito...


... e estou contando os dias, os minutos, os segundos, os centésimos.
"Trazendo vida para as coisas sem graça"


Friday, July 25, 2008

Carta para um Chatonildo


Em janeiro de 2002 a gente se conheceu. Eu começando meu primeiro estágio, me sentindo uma pessoa "quase grande". Ele, como um funcionário mais antigo, logo se prontificou a me ajudar, a me ambientar e tudo mais que se faz com uma "novata". Logo na primeira semana houve um culto, como sempre acontecia às sextas. Naquele dia uma dinâmica orientou as pessoas a andarem de olhos fechados e de repente abraçarem quem aparecesse à sua frente. Foi ele quem apareceu. Um abraço de boas vindas que se tornou presente por longos anos.

Se ele me apresentou ao mundo coorporativo, eu o ajudei a conhecer o mundo cristão. Os papos de quem começa a se conhecer se aprofundaram por discussões teológicas, estratégias de marketing, sonhos, inseguranças, planos de carreira, livros, filmes, e muito trabalho. A gente ria muito, mas brigava também. Uma briga nunca sairá da memória. Discutimos por causa de uma certa visão teológica e ele simplesmente apelou, deu às costas, desceu as escadas me deixando brigando sozinha com o ar, no hall da empresa. Atitude de um "chatonildo" nato.

Se os conflitos existiam, também não faltavam os pedidos de desculpas por e-mail ou Sametime. Também não faltaram chocolates para a semana ficar mais feliz e almoços no "Chinezinho". Em meio a muito profissionalismo aprendi que é possível viver em um ambiente sem competição. No meio de planejamentos, campanhas de apadrinhamentos, voluntariado, telemarketing, encontrei um amigo ímpar. Acho que vou sentir falta desses dias para sempre.

Os anos passaram e Deus me levou para outro lugar. Pouco depois ele foi para São Paulo, transferido. Se os caminhos profissionais se divergiram (como geralmente nossas opiniões e gostos!) a nossa amizade convergiu. Até hoje nos falamos sempre... Já o chamei para sair e ele disse que preferia dormir. Ele já me chamou para sair e eu disse que tinha que viajar. Mas quando ele aceitou a Cristo, eu estava lá! Quando eu me formei, ele estava presente para dançar a valsa comigo! Quando tivemos problemas, estivemos um para o outro. No ano que vem, estarei orgulhosamente em São Paulo, como madrinha, para o casamento dele, assim como ele estará para o meu em BH. E assim a nossa amizade continua...

"Bruno, você continua sendo o Supremo-Imperador-Mor-do Reino-dos-Chatos, e assim vai ser para sempre! Obrigada por brigar, me aconselhar e por me suportar! Sei que não é uma tarefa fácil... Obrigada por ter dançado comigo e por compartilhar tanta coisa. Tenho um orgulho gigante por estar na sua vida há tanto tempo e por te ver trilhar caminhos que sempre soubemos que você trilharia. Obrigada por me convidar para ser sua madrinha de casamento. Mais uma vez, eu estarei lá por você! Para mim você é um amigo indispensável. Você é mais do que isso. Você é o irmão que eu não tenho... É um referencial para mim. Ah! E antes que eu me esqueça: Feliz aniversário!

Um grande beijo da sua sempre amiga... A Soberana-da-Província-Vizinha-do-Condado-dos-Chatos".

Ps. Essa é uma das fotos do meu baile. Ao me ver triste por causa de um sério problema, ele virou para mim e disse: Te proíbo de chorar hoje. Nós vamos dançar e nos divertir muito! E foi exatamente isso que aconteceu...

Thursday, July 17, 2008

Graça X Juízo X Informação

Dia desses ouvi algo realmente fenomenal. Fantástico e simples.

A questão envolve três conceitos básicos: a Informação, a Graça e o Juízo. Em tempos de overdose de informações de tudo quanto é jeito, todos acabam achando que sabem demais e querendo saber mais ainda. E é aí que entra os outros dois conceitos. Em qual período você está? Na Graça ou no Juízo?

Se você está no Juízo, você se sentirá no direito de querer se informar ao máximo a fim de definir um "lado", de encontrar o certo e o errado. Sim, você pode usar uma série de desculpas interessantes e até justificáveis para ir cada vez mais fundo em assuntos que simplesmente não te dizem respeito. Como já diz o pensador Etzione, informação é poder. Então eu me pergunto: para que desejar esse poder? Para emitir juízo de valor?

Se você está na Graça, a ânsia pela informação perde sua importância, aliás, ela encontra o lugar devido. O olhar movido pela Graça tira o outro do foco. A Graça traz identificação, amor e não julgamento. A Graça desfaz o orgulho impiedoso do Juízo e traz respostas poderosas à perguntas que não querem calar. Se o Juízo pergunta: "Você ficou sabendo?". A Graça responde: "Não. E nem quero. Não me diz respeito".

O Juízo é cruel. A Graça é perdão. O Juízo mata. A Graça traz vida. O Juízo aprisiona. A Graça liberta.

Friday, July 11, 2008

Você já prestou atenção ao livro de Deuteronômio?

Li recentemente todo o livro de Deuteronômio. Confesso que achei um dos mais lindos de toda a Bíblia. Lá estão as palavras finais de Moisés, antes de morrer e antes do povo de Israel conquistar finalmente a terra prometida.

São palavras nem sempre boas de ouvir, mas necessárias para qualquer pessoa. Este é basicamente um livro de sábios conselhos e orientações que servem perfeitamente para os dias atuais. Nele Moisés relembra trechos importantes da saga do povo pelo deserto, as derrotas e as vitórias, sempre trazendo à memória algo de extrema importância: quem foi Aquele que os tirou do Egito. Sim, Ele tem prazer em nos lembrar de onde viemos, do que fomos libertos, de quem Ele é, e o que está preparado em Suas promessas.

Me impressiona o fato de Moisés já saber que o povo iria cair novamente, mas mesmo assim reiterar em todo tempo a importância da fidelidade ao Deus Vivo. Ao mesmo tempo ele também sabia que jamais pisaria na terra, tendo esse sonho de tantas décadas frustrado. Todavia, ainda assim, ele levou o povo até onde lhe foi permitido. Ele cumpriu sua missão pessoal.

São vários os trechos que gostaria de memorizar para sempre, mas compartilho aqui alguns dos meus favoritos: os capítulos 11, 28, 29 e 30.

Para encerrar este post, opto pelos preciosos versículos 1 e 2 do capítulo 11:

"Amarás, pois o Senhor, teu Deus, e todos os dias guardarás os seus preceitos, os seus estatutos, os seus juízos e os seus mandamentos. Considerai hoje (não falo com vossos filhos que não conheceram, nem viram a disciplina do Senhor, vosso Deus), considerai a grandeza do Senhor, a sua poderosa mão e o seu braço estendido (...)"

Thursday, July 10, 2008

O melhor de Recife


A gravação passou e foi muito especial para mim. Mas quer saber quais foram as melhores partes?

A primeira foi na quinta, exatamente há uma semana, quando cheguei e fui por os pés na areia. Com a Bíblia debaixo do braço e o Ipod no ouvido parei para ouvir Deus enquanto contemplava o mar e sentia o vento. Esse momento foi simplesmente único... crucial.

A segunda melhor parte foi na sexta pela manhã. A equipe de intercessão se posicionou para orar por todos, um a um. Nunca uma resposta chegou tão rápido. Ouvi tudo o que eu não queria, mas nem tampando os ouvidos e pedindo para Ele parar, funcionou. Como diz a canção Confio em Teu amor, "calo o meu coração e me prostro".

O resto foi pura festa.

Agora, de volta a BH, é prosseguir para o alvo.

Thursday, July 3, 2008

Descalçando os pés e voltando a dançar

Faltam poucas horas para eu embarcar para Recife. O último ensaio foi agora a noite e dali me brotaram algumas palavras.

O fato é que essa gravação de CD é a segunda em que vamos apenas eu e minha família. Desde que a Ana decidiu que somente nós quatro acompanharíamos o ministério, há pouco mais de um ano, tem sido assim. Quando ouvimos a notícia não foi fácil. Doeu como se um pedaço do nosso corpo fosse mutilado, e na realidade foi. Acatamos a direção, crendo que os planos de Deus nem sempre são os nossos e que nem sempre nos é dado a conhecer, mas continuamos servindo com grande alegria e paixão. E assim se passou rapidamente um ano.

Hoje, enquanto estávamos na sala de dança senti falta de cada um deles. Da empolgação com os figurinos, dos passos errados e certos, das correções, das brincadeiras, dos papos do intervalo. Esses detalhes, antes tão comuns, me fizeram uma falta enorme. E assim os preparativos chegaram ao fim e em poucas horas gravaremos.

O fato é que a vida é cheia de mudanças. As coisas se transformam sem nos pedir licença ou sem dar aviso prévio. Algumas mudanças trarão alegrias sem fim, outras dores. Algumas virão como se já fosse tarde, outras deixarão uma imensa saudade. Em alguns momentos será possível dizer não e manter a vida do jeito que ela está, em outros não será possível escolher. O fato é que não se pode negar que o mundo se movimenta e que cada decisão nos direciona a um caminho. A questão é: como lidar com as mudanças?

Sou adepta da seguinte teoria: sinta tudo o que for para sentir. Se viver uma situação triste, chore. Se viver uma feliz, gargalhe. Mas depois que o momento passar, saiba sacudir a poeira e seguir adiante. Veja os movimentos à sua frente e não fique parado, dance com eles.

Hoje, na sala de dança, me bateu saudades de um tempo que passou. Senti uma vontade enorme de reviver as coisas incríveis que presenciei. Curti aquele momento e fiz a minha escolha. Sacudi a poeira, descalcei os pés e voltei a dançar.

Tuesday, July 1, 2008

Preguiça Parte II


Sim, a preguiça continua... Acho que é efeito de meio do ano e a mentalidade antiga de tempos de colégio quando ainda existia férias em julho e janeiro. Eita saudade dessa época.

Bem, mas como quinta tô indo para Recife, resolvi postar uma foto que fiz de lá, quando estive há duas semanas. É o por-do-sol na cidade visto do heliporto do Chevrolet Hall. Lindo, né... É isso. Em breve animo postar coisas mais legais.
Ps: Recife é uma cidade legal, mas tem duas coisas que ninguém merece: o trânsito e a rede hoteleira.

Monday, June 30, 2008

Preguiça...

Confesso que esses dias eu estou com preguiça de postar ou escrever algo legal... Preguiça mesmo. Vontade só de ler e absorver coisas. Tempo de ouvir mais e falar menos.

Wednesday, June 25, 2008

Sobre mulheres e frutas

Não sou das mais antenadas nas ondas e últimas modas, mas vez ou outra me assusto com o que aparece por aí. A última que me impressionou foi "as mulheres frutas". Sim, porque é uma tal de Melancia, Melão, Moranguinho, Jaca, e sei lá mais o que, que me surpreende. O que mais me choca é a capacidade do ser humano de associar coisas tão simples, como frutas, à pornografia. E o pior: a falta de amor próprio dessas mulheres ao se contentar com tão pouco...

Sim, isso me choca, e me faz sentir uma saudade imensa de quando as frutas se limitavam a dar nomes à hidratantes e perfumes.

Monday, June 23, 2008

Mari!


A Mari é um doce. Um doce que fez a minha vida ser mais saborosa em vários momentos. Já me emprestou a cama, a casa, os irmãos, os pais, os amigos. Já me emprestou os ouvidos, os braços, o colo, o sorriso. E é por isso que a amo tanto, por ela ser alguém que sabe fazer a diferença com tão pouco. Com pouco de tempo, pouco de presença, mas uma infinidade de amor.

Bom, esse post é só para desejar um feliz aniversário de uma forma mais especial e pessoal, ainda que distante. Para minha amiga que possui "Campos" férteis para as sementes que em breve veremos florescer.

Você é muito querida.

Bjs mineiros.

Monday, June 16, 2008

Glorioso

Assisti a esse vídeo e amei. Quer saber por quê?

1- A música é linda.
2- O Chris Tomlin e a Christy Nockels cantam muito.
3- A batida da música é muito boa.
4- O recurso cênico que eles usam é demais. Simples e objetivo. O tecido subindo deixa claro uma coisa: ao adorar perde-se completamente a importância olhar para quem está a frente. Basta contemplar o "Glorioso".
5- A criatividade usada no "Reino" me emociona.


Thursday, June 12, 2008

Sobre o Dia dos Namorados


Dia dos Namorados merece post, né. Mas esse não será uma super homenagem ou declaração de amor.

Quando penso sobre estar ao lado de alguém, meus pensamentos não são exclusivamente direcionados ao outro. O cara pode ser tudo o que você sonhou, mas se ao lado dele você se sente o pior ser do mundo, então será que vale? Estar junto não se limita a estar com alguém, mas passa por quem você se torna ao estar ao seu lado. Já viu pessoas super extrovertidas se anularem? Já viu gente sonhadora sofrer ao abrir mão de seus objetivos? Já viu alguém tímido se esforçar ao extremo para se tornar comunicativo? Não se trata apenas de amar o outro, mas de se amar. Sim, o amor é altruísta, mas não pode ser invasivo e muito menos destrutivo.

A vida é feita de adaptações, mas existe algo que não se pode abrir mão: a essência. Se para estar ao lado de uma pessoa é necessário mudar quem realmente se é, então será que vale? O fato é que é muito fácil mudar para conquistar, difícil é permanecer sem sentir saudades de quem se é verdadeiramente. Não estou falando de continuar o mesmo para sempre (até porque isso é impossível), mas sim da motivação que gera a mudança. Se a adaptação acontece para ser aceito ou estar ao lado de alguém, dificilmente ela se manterá. Uma hora a essência grita.

Então, ame, mas não se esqueça de se amar primeiro. Reflita: você gosta de quem você é ao lado de quem escolheu? Se a resposta for sim, vá em frente, mas se for não, talvez seja hora de repensar. Não existe um ser perfeito universal, mas há aquele que é perfeito para você. Aquele que te ama da forma como você é e que te faz ter a convicção de que, com toda certeza, você é a pessoa mais sortuda do mundo todo.

Eu e o Fred temos uma longa história. Entre idas e vindas já brigamos muito, já discordamos, já fizemos as pazes rindo e chorando, conhecemos o melhor e o pior de cada um. Já morremos de ciúmes e nos sentimos inseguros. Ele tem vários defeitos que já me fizeram achar que talvez houvesse alguém melhor, e eu tenho outros milhares que o levaram a questionar se o nosso relacionamento valia a pena. Porém, as qualidade, as afinidades, as virtudes, os sentimentos, são infinitamente maiores. Foi aí que cheguei a um ponto crucial: o amo profundamente por quem ele é, e amo ser quem sou ao seu lado. Amo o casal que somos. Amo a nossa história. Amo a amizade que desenvolvemos. Amo os nossos sonhos e os nossos projetos. Amo o nosso dia a dia e os momentos especiais. E principalmente: amo a mulher que ele me faz ser.

E para terminar esse post, encerro com uma frase dita pelo Tio Renato, o pai da Pri, na nossa adolescência: "O mundo tem mil namorados para vocês, mas Deus tem um só."
Pense nisso.

Saturday, June 7, 2008

Cerol

Andando de carro no anel rodoviário com minhas irmãs, percebo que algo agarrou no retrovisor. Como eu estava dirigindo pedi a Iara para ver o que era: uma linha com cerol pertecente a um papagaio (pipa, na versão mineira). Fechei o vidro bem rápido, enquanto observei a linha literalmente cortar o retrovisor do carro, até eu conseguir achar um acostamento ou qualquer lugar do gênero para estacionar. Minutos depois consegui, a tempo de retirar o fio que em poucos minutos cortou, com uma facilidade incrível, praticamente a metade do retrovisor. Até agora não entendi como isso aconteceu, mas fiquei chocada com a violência da coisa. Algo simples, que é usado para brincar, mas que pode matar alguém. Se cortou com tanta facilidade um retrovisor, imagine o pescoço de algum motociclista!!!

Tô chocada até agora... Moral da história: existem brincadeiras que machucam, pra valer.

Tuesday, June 3, 2008

O Teu amor

Semana passada fui gravar com a Ana algumas músicas do CD novo para o site. Amei a maior parte delas, mas uma em especial me chamou a atenção: O Teu amor. A música fala que ele é mais forte do que a dor, maior que o meu pecado, vai mais além do que eu possa imaginar... Até aí nada que você nunca tenha ouvido antes... Mas aí entrou a fala da Ana sobre conseguir amar quem parece não ser possível: assassinos, pessoas que estão presas, quem ninguém quer tocar, etc.

Fiquei pensando e fui um pouco mais longe: sou capaz de amar quem me decepciona? Sou capaz de perdoar quem me fere? Consigo amar aquele líder que pecou? Consigo perdoar quem me feriu intencionalmente? Dou conta de voltar a admirar quem pisou na bola? Consigo dar uma segunda chance para quem caiu? Consigo não expor ainda mais a ferida descoberta do meu irmão?

Pode ser que nem sempre a minha resposta seja positiva à essas perguntas, mas a de Jesus é simplesmente a mesma: SIM. Ele sempre oferece amor, perdão, aceitação, segundas, terceiras, quartas chances... Então, se Ele que é TUDO consegue, por que então nem sempre nós conseguimos? Nos achamos superiores ao Criador? Nos achamos mais justos do que Deus? Nos achamos com o direito de julgar e punir? Por que ao invés de estender a mão, insistimos em acusar, apontar o dedo, ajudar a condenar ainda mais?

Não tenho uma resposta definitiva, mas tenho pensado muito sobre isso. Aí entra a canção novamente. Precisamos aprender a olhar com os olhos de Cristo e a amar com o amor que vem dEle. Nós fomos alcançados por esse amor inexplicável, somente pela graça, e precisamos aprender a ser mais graciosos com os outros. Eu quero aprender.

Aí vai o vídeo. No site especial tem outras canções. Vale a pena assistir.

Thursday, May 29, 2008

You are my joy

Simplesmente não paro de ouvir essa música. A letra é incrível, a musicalidade idem. Ela fala tudo: ser consumida pelo Seu fôlego nos meus pulmões, me deixar de lado, e simplesmente gritar que Ele é a minha alegria. Sinto muito a presença de Deus nessa quando canto e ouço isso.

Gosto muito também do visual do David Crowder, do estilo despojado, das letras, da forma que ele alia rock e adoração. Sem falar que a produção está linda, com um palco bem legal, e a luz super afinada. Vale assistir pelo vídeo em si, mas muito mais pela letra e pela ministração. Tire uns minutinhos, vai. Compensa.

Para quem quiser tentar cantar junto, aí vai a letra:

And He set me on fire, and I am burning alive. With His breath in my lungs I am coming undone. And I cannot hold it in and remain composed. Love's taken over me and so I propose the letting myself go. I am letting myself go. You are my joy. You are my joy. You are my joy. You are my joy. I need to catch my breath, I need to. I need to catch my breath, give me a moment now. You are my joy. You are my joy. You are my joy. You are my joy. I'm laughing so hard...

Monday, May 26, 2008

Você já ouviu falar do Passion?


Um amigo me falou sobre esse movimento americano que tem o objetivo de levar o Evangelho às universidades, com a missão de fazer Jesus famoso nas nações. O fato é que pela primeira vez a turnê chegou ao Brasil e eu fui a SP para participar (antes daqui eles estavam na Suécia e daqui foram para Uganda). Como não sou universitária há um bom tempo, o que motivou a minha ida foram as presenças do Chris Tomlin e do David Crowder Band, que eu simplesmente amo. Já postei aqui no blog a música How Great is Our God e Everyhting Glorious, que são deles, respectivamente.

Cheguei ao Via Funchal com a maior das expectativas, sentindo meu coração quase pular para fora. Foi bom encontrar amigos e ver as pessoas sedentas por algo de Deus. O evento começou com um vídeo impactante sobre a visão deles, e amo ver coisas bem feitas no Reino. Amo ver a tecnologia usada frequentemente em eventos seculares para adorar a Cristo e trazer qualidade. Profissionalismo e bom gosto aliado à unção. Isso é lindo! Então o Chris Tomlin começou a tocar e agradeci a Deus pela oportunidade. Como é bom ser abençoada pessoalmente por alguém que me abençoa tanto pelo iTunes!

De surpresa encontrei a Ana e fiquei sabendo que ela cantaria com ele duas músicas: a primeira sobre o muito mais que Deus vai fazer nas cidades e How great, a minha favorita de todos os tempos. Depois veio a pregação do Louie Giglio, o organizador do evento, que foi bem simples e evangelística, sobre a graça de Deus.

No sábado pela manhã o David Crowder ministrou. Não tenho palavras para descrever o que foi aquilo. Na medida em que cantávamos You are my joy, parecia que realmente meus pulmões não agüentariam e eu seria consumida pela alegria de ser amada e de amar um Deus tão incrível... Que presença foi aquela... Gosto particularmente das músicas do David. As letras não são óbvias. Acho legal a forma como os arranjos bem feitos se conectam às frases mais articuladas. Simples, mas tão arrojado. Aliás, há algo mais simples do que cantar que Ele é a minha alegria? Bem, essa agora é a minha música favorita do momento.

As outras reuniões seguiram a mesma lógica, com o louvor maravilhoso e palavras bem simples. Fui embora feliz por ter participado, mas no fundo sentindo que faltava algo. E é aí que tudo se completa. No carro fui ouvindo Chris Tomlin, quando todas aquelas palavras se tornaram tão vivas em meu coração que simplesmente comecei a chorar diante da presença de Deus que me tomou ali. Longe da super produção, do show em si, ou da ministração direta de um líder, tive um encontro maravilhoso com meu Senhor, enquanto eu fazia o caminho de volta a BH. E é disso que vem a minha conclusão sobre o Passion e o meu feriado.

Jesus Cristo é extremamente criativo e Ele tem um plano para todos: universitários, casais, crianças, homens, mulheres, executivos, adolescentes. O Passion acredita ter uma vocação para lembrar os universitários que eles têm o poder para mudar o mundo adorando, mas agindo no dia a dia, vivendo como bons cristãos. Para isso eles trabalham com excelência. Então a primeira conclusão que deixo é essa: não importa qual o seu chamado, faça-o valer à pena e faça com qualidade!

A segunda é que Deus é único, mas as pessoas são diferentes e a forma como Ele age também não é a mesma. É preciso saber que Cristo pode se mover no meio da multidão, mas também dentro de um carro. É preciso reconhecer a voz dEle através da palavra de um líder, de uma música ou do silêncio. Ele sempre fala conosco, o problema é que às vezes não paramos para ouvi-lo.

Que bom que fiz isso voltando para casa...
Ps: Para quem ficou curioso, aí vai o link do Tour: http://www.268generation.com/2.0/splash1.htm. Vale a pena conferir principalmente os podcasts. Tem um que fala sobre o que rolou em Sampa.
Ps2: Acho que tem uns vídeos no Youtube, então é só procurar.

Friday, May 16, 2008

APRENDENDO COM AS TULIPAS


Ontem teve célula do Mudança e foi muito bom. Não tínhamos a menor idéia do que Deus tinha para nós, mas Ele nos surpreendeu de uma forma discreta. Quando percebemos, nossas perguntas encontraram respostas. Tudo por causa de uma tulipa.

Tulipa é a minha flor preferida. Sempre foi, e nem sei ao certo o porquê. Mas que amo é fato. Ontem, sem pretensões, comecei a divagar sobre uma que ganhei na floricultura essa semana.

A tulipa é uma flor ímpar. No Brasil ela é quase rara, sendo possível ver somente no inverno, e nos países do norte, na primavera. Para cultivá-la é preciso muito cuidado. Se exposta ao calor, ela definha. Ela é uma flor simples, sem exageros. Possui um caule reto, folhas simples e poucas pétalas. A beleza da tulipa se encontra justamente na impressionante simplicidade. Ao mesmo tempo, ela não floresce o ano todo, mas quando sua flor surge, ela gera impacto. A tulipa sabe a hora certa de aparecer e de hibernar. Não quer dizer que por ela não estar em evidência que ela não exista ou que esteja morta.

Ao mesmo tempo, ao contrário do que a natureza ensina há a necessidade de estar sempre em voga, imposta pela sociedade. É preciso estar em destaque todo o tempo, de fazer coisas extraordinárias, de romper com o convencional. Se não é novidade, pouco importa. Se não está fazendo algo, então se torna dispensável. Aí me lembro de João Batista e de suas incursões pelo deserto. Ele ficava dias contemplativo, em oração, refletindo, longe da sociedade israelita. De repente, ele aparecia e aí cumpria seu papel. Logo, suas palavras ganhavam público, então novamente ele se retirava. João Batista sabia a hora de sair de cena. Jesus também era adepto dos momentos fora dos holofotes. Frequentemente Ele se retirava. Aliás, até os 30 anos quase nada sabemos dEle. Ele se resguardou, até chegar a hora de aparecer. Até então Ele simplesmente esperou.

Continuando a analogia, inspirados pela gravidez da Claudiana, entramos em outro assunto: o tempo de espera por algo que vai nascer. Ao gerar, a mulher se torna mais sonolenta, seus passos mais lentos, o olhar muda, ela necessita de mais descanso. Ela simplesmente espera, enquanto dentro de si um mundo está em revolução. Ela pode ficar simplesmente sentada sem fazer nada, mas dentro de si há um árduo trabalho acontecendo. Aliás, tudo está em transformação. De mulher ela se torna gestante, da gestante ela finalmente vira mãe. Enquanto ela descansa, uma grande transformação acontece pautada pelo tempo.

O que isso tudo tem a ver com a discussão? Simples. É preciso aprender a esperar e a curtir esse período de espera. É bom não estar em evidência, mas é essencial aparecer na hora certa. Os momentos de descanso são essenciais, até mesmo vitais, apesar da sociedade (e muitas vezes até a Igreja) nos imputar culpa por isso. É preciso aprender a esperar, a descansar, a desfrutar do tempo sem culpa. É preciso aprender a olhar para o lugar certo, para as pessoas certas e reconhecer que nem sempre é hora de agir, mas sim de repousar.

Acho que é por isso que amo tanto as tulipas...

Thursday, May 15, 2008

Site novo no ar!

Pessoal,

Acabamos de colocar no ar um site novo do Crianças DT. O tema é família e tem uma parte especial de aconselhamento para pais e filhos. Sei que esse não é bem o perfil do pessoal que visita o blog, mas vale a indicação. O conteúdo ficou legal demais. Passem a notícia para frente!

O link tá aí: http://www.diantedotrono.com.br/diadafamilia/index.htm

O dilema do tomara-que-caia


Andei pensando esses dias sobre o tomara-que-caia. Você já reparou que a maior parte das noivas se casam assim e todos acham lindo? Poucas pessoas se opoem a esse modelo para casamentos, porém se uma mulher comum resolve ir a um culto de tomara-que-caia é tida como um abuso (isso na maior parte das igrejas).

A pergunta é: por que noivas podem usar esse modelo de roupa e pessoas comuns não? Seria o branco uma cor especial? Nesse caso não haveria problema algum em usar tomara-que-caia branco. Ou o problema seria o estado civil?

Fica aí o dilema.

Ps: Essa foto é do casamento da minha amiga Luana. Ela estava maravilhosa em um tomara que caia...

Tuesday, May 13, 2008

Pensando...


"Você não cabe em você".

Me falaram isso uma vez. Acho que continuo não cabendo... Eu e meu um metro e meio....

Wednesday, May 7, 2008

Diante do Trono no Raul Gil

Seguinte, o DT será homenageado no Raul Gil nesse sábado as 15:00 na Band. Vale muito a pena assistir, independente se você gosta ou não do grupo. É legal ver o mundo secular reconhecendo a diferença que Jesus faz na vida das pessoas, e este programa vai falar exatamente disso.

O engraçado é que a Ana estava com conjuntivite justamente nessa semana, então ela teve que ir para o programa de óculos escuro. Ninguém merece, né! Mas o importante é a mensagem. Não deixe de assistir!

Geralmente não uso o blog para fazer propaganda, mas essa merece! ;)


Monday, May 5, 2008

Pessoas que amo.. E como...

Uma é a minha amiga mais antiga, a outra é sem dúvida a mais sábia. Juntas formamos um trio há 13 anos. Uma foi para Sampa, enquanto nós duas ficamos. E quase achamos que essa separação, que já tem quase seis anos, é que nos mantém tão unidas. Esse final de semana foi para matar saudade. A Pri veio, e como foi bom.

O sábado foi marcado pela noite no Marília Pizzeria. Apesar da comida maravilhosa, do ambiente elegante, do serviço excelente e do inesquecível e sempre Petit Gateau, não foi isso que fez a saída ser deliciosamente boa. É a companhia mesmo. Falamos sem parar por horas a fio, contamos casos, relembramos fatos, fizemos planos e constatamos: crescemos. A Pri é minha amiga de infância e a Carol se juntou à nós na adolescência. Vivemos juntas tudo o que uma menina passa e hoje desfrutamos da mesma amizade. Nunca houve interesse. Nunca sentimos ciúmes. Com elas não sei o que é competição ou falsidade. Porém, se antes falávamos da pegação no pé dos professores, hoje o assunto virou nossos empregos. Se desabafávamos sobre os meninos de quem gostávamos, hoje rimos das manias dos nossos fiéis companheiros. E assim os anos passam e a gente cresce.

Como nos dias de colégio, dormimos todas na minha casa, transformando meu quarto em um acampamento. Tiramos o domingo para tomar um café da manha diferente. Fomos ao Santa Sophia, minha cafeteria favorita em BH. Confesso que fiquei desapontada com o buffet, bem simples, se comparado à sofisticação do lugar e ao preço cobrado, mas com uma simplicidade eficiente, nos alegramos. Explico melhor: o pão de queijo é bom, os ovos mexidos idem, a broa uma delícia e o café puro nem se fala. Mais mineiro impossível. Enfim... Bom, mas não espetacular, como eu esperava poder oferecer às minhas queridas. Mas espetacular mesmo foi a companhia... e o nosso papo sem fim. Definitivamente é fantástico estar com elas: seja comendo abacaxi na 25 de março em Sampa, ou em um restaurante fino em BH.

Com elas não sinto falta de nada. Aliás, falta mesmo sinto quando elas se vão. Mas aí é a hora de planejar nosso próximo encontro. Tomara que as companhias aéreas continuem em promoção...

Estas somos nós. Eu, Pri e Carol nos tempos de Batista. Há mais de dez anos...

Wednesday, April 30, 2008

O casamento da minha irmã...

Ver amigos casando é algo incrível. Ver minha irmã então, nem se fala...

Ao mesmo tempo que não me canso de pensar que o tempo passou rápido demais, consigo recordar de diversos momentos em que achávamos que ele não passava nunca. Das nossas brincadeiras de infância ao último domingo, parece foi um piscar de olhos.

O fato é que o Henrique chegou a BH há mais de dois anos, exatamente na semana que eu também voltava das férias que passei em terras paulistanas. O conheci por lá, como amigo de uns amigos, então quando todos vieram ministrar aqui, fiz questão de reencontrá-los. A Isa já os conhecia, então só faltava a Iara. Quem me conhece sabe: adoro apresentar pessoas queridas umas às outras. Aliás, não foram poucas as vezes em que meus amigos ficaram mais próximos entre si do que de mim! E foi um dia no boliche que a Iara topou sair e conhecer meus novos amigos. Ela andava meio triste e eu sabia que eles eram tão divertidos que fariam bem a ela. Dito e feito. Nos encontramos no shopping por volta das 20h00. Só chegamos em casa por volta das 4h00. Rimos, rimos, rimos e rimos. O passeio terminou na Praça do Papa, com muito sorvete, gargalhadas e fotos hilárias.

Aquele dia foi decisivo. Despretenciosamente a amizade entre eles começou. Os paulistanos continuaram em BH por uma semana, e nos vimos todos os dias. Depois foi a nossa vez de invadir Sampa e aí começou esse ciclo de indas e vindas. Como foi bom a Iara ter saído conosco naquele dia... Sem querer, sem planejar, eu apresentei minha irmã ao marido dela. Juro que nunca pensei que isso fôsse acontecer.(rs).

No domingo, a palavra do Gerson Ortega (nosso pastor do coração) foi precisa: para haver um casamento são necessárias três coisas: fé, base na Palavra e a ocasião. A Iara sempre soube que se casaria com um homem de Deus e creu nisso. O início do namoro deles, a mudança do Henrique para BH e o esperado pedido foram completamente embasados nas confirmações do Senhor. E a ocasião em que eles se conheceram está descrita acima. Foi assim que eles se casaram no dia 27.

O casamento foi em um jardim, um lugar lindo, com uma decoração lilás bem delicada. A música foi um dos pontos altos: nossos queridos Ortegas criaram um clima perfeito com flautas, violão e harpa. A Iara não entrou com a marcha nupcial, mas sim ao som de uma harpa celta. Difícil foi não se emocionar com todo o cenário que Deus criou. Nunca vi minha irmã tão linda e tão feliz, aliás, acho que nunca vi uma noiva tão linda... Sim, sou irmã coruja.

E foi assim. Do jeito que ela sonhou, celebramos. Tive o privilégio de estar ao lado da minha querida irmã durante os últimos preparativos da semana, e pude servi-la com uma alegria indescritível. Minha família é o que tenho de mais precioso nessa vida, e ver minhas irmãs felizes é a minha maior satisfação.
Fiquei pensando e descobri o seguinte: sentirei falta desses dias para sempre...

Esse é o dia que eles se conheceram.

Nós três em Firenze.

A mesa do bolo.

Ps: As fotos do casório ficam para depois. ;)