Tuesday, November 25, 2008

Não basta ser amiga...

Ontem tive o privilégio de ir a casa da Carolzinha, uma das minhas melhores amigas de todos os tempos! Na quinta ela e o Léo (um dos caras mais "boa-praça" que conheço) embarcam para o Canadá para passar as férias. Eles vão estudar por dois meses em Vancouver e Toronto e estou feliz demais por ambos. Fui cumprir meu papel de amiga e ajudá-la a fazer malas. Não sou nem um um pouco fã de preparar bagagem, mas o que eu não faço por ela?

Malas feitas, dicas repassadas, conselhos dados. Agora é só pegar o vôo e aproveitar cada segundo.

Rol, estou muito orgulhosa de você. Sei que é rapidinho, mas vou morrer de saudades! Te amo muito! Boa viagem!!!

Friday, November 21, 2008

Mais um livro legal


Gosto muito de ler livros em inglês. Há uns dias eu li Mrs. Robert E. Lee - The lady of Arlington, que é a biografia da bisneta do primeiro presidente americano George Washington (que não era o Bush - para os desavisados). Ela era de uma das famílias mais tradicionais da América, se casou com um cara que foi um dos líderes da Guerra Civil e foi uma cristã fervorosa. A vida de sua família se mistura bem à história dos Estados Unidos.

O mais legal foi ler esse livro durante as eleições presidenciais americanas, quando um negro concorria ao cargo mais cobiçado do mundo. Se a vida de Mary Ann Custis Lee é o ponto central da história, a Guerra Civil americana (que foi desencadeada pela questão abolicionista) é um excelente pano de fundo.

Lendo o livro entendi muito o medo que os sulistas tinham da abolição naquele contexto. Se os escravos seriam libertos era necessário que eles passassem a entender o que era ser livre naquela nova sociedade. Era preciso que eles aprendessem a ler, a escrever, se aperfeiçoassem em seus conhecimentos para conseguir trabalhar como assalariados. Para Mrs. Lee uma carta de alforria não significava tudo e era responsabilidade dos antigos senhores ajudarem nessa transição. Mary relata com os seus olhos atentos os acontecimentos que anteciparam a guerra, os anos que ela tomou e o seu desfecho. Um livro extremamente interessante para quem se interessa por história, sociologia e antropologia.

Wednesday, November 19, 2008

Para francisco


Há tempos eu acompanho um blog que uma amiga indicou. E o legal de blog é isso: um indica para o outro, que repassa e assim vai. E foi assim que o Para Francisco entrou na listinha do que leio toda semana.

"Um homem tem morte súbita, dois meses antes do nascimento do seu único filho. Assim nasce este blog. Tentando entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos pela viúva e mãe que, no caso, sou eu. Muitos questionamentos. Muitos raciocínios. Muito aprendizado. E uma pressa em falar para o Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma (só por garantia)".

É assim que a Cris define o blog dela.

Há uns dias ela anunciou que tinha escrito um livro e fiquei muito feliz. Adoro lançamentos. Ontem tive o privilégio de ir ao evento e dar um abraço pessoalmente. Sim, porque quem lê o blog, e agora o livro, tem sempre duas reações: vontade de chorar e de abraçar essa mulher.

Comecei a ler ontem mesmo ao chegar em casa. A linguagem é bem gostosa e leve, afinal os textos são originados do que ela escreveu para o blog (apesar de ter conteúdo inédito). O que não é leve é a história. Várias vezes após ler o que a Cris escreveu liguei para o Fred correndo, ou fiz surpresa na faculdade ou ainda me convidei para almoçar com ele. Nunca sabemos o dia de amanhã e essa urgência da Cris de falar para o filho, me traz urgência de ser ainda mais intensa em meus relacionamentos (como se ainda fosse possível!), especialmente com meu querido companheiro.

Estou no trabalho e o lindo livro de capa branca está ao meu lado. Não tenho pressa de lê-lo, mas sei que terminarei ainda hoje. Não conheço a Cris (apesar de ter dado um beijo e ganhado um autógrafo), mas estou feliz por ela. Admiro muito quem consegue transformar dor em poesia. E como ela mesma me falou ontem: escrever ajuda muito. Acho que é por isso que escrevo tanto. Quando escrevo me dou a chance de ver um outro ângulo, de me enxergar melhor.

Se eu já fiquei emocionanda em ler essa história, imagine o Francisco quando crescer.

Friday, November 14, 2008

Veja - Parte II

A matéria foi infeliz. Fiquei dois dias na cola do editor chefe da revista, até ele me responder. Ele me ligou, nos falamos e ele me disse o seguinte: escreva o que você quiser e me manda. Se não ficar satisfeita, a gente conversa de novo. Desliguei o telefone e comemorei. Cedo demais.


Mandei o texto no deadline proposto. 10 minutos depois um cara me liga. O mesmo com quem tentei falar trocentas vezes mas que não me respondia nunca. Reclamou do meu texto, do tamanho, de tudo. Aí falei simples: Converse com seu chefe. Ele não me falou em qual formato escrever. Ele disse: escreva que publico. Não me falou de limitação de toques, de nada. Não querendo criar caso, ainda falei que o entendo e não queria atrapalhar o trabalho dele. Só quero o meu direito de resposta, como foi prometido pelo cara que manda. Simples. Ele desligou e disse que encontraria uma solução.


Não gostei da solução. No dia seguinte chego ao trabalho e vejo um e-mail dele com meu texto mutilado e sem sentido. Sairá nas Cartas, o que também não foi me falado. As coisas novamente não ficaram claras. Se era para sair nessa editoria eu mandaria uma carta pessoal da Ana e da Zê, e não um texto esclarecedor assinado por mim. Mandei um novo texto da Ana então para substituir o que enviei antes. Horas depois o editor me deu a seguinte resposta: já está impresso. A solução: Colocar meu texto na íntegra no site. Eu que até então estava tentando ser o mais polida possível, joguei a polidez de lado. Mandei a revoltada carta da Ana Paula, com algumas alterações, para ser publicada no site. Eles me prometeram colocar um destaque na revista chamando para o site. Por que será que eu não acredito que eles farão isso?


Depois alguns jornalistas ainda criticam o papel do assessor de imprensa. Com tanto repórter solto por aí que não sabe apurar, conversar e trabalhar bem, realmente as empresas precisam contratar profissionais que entendam a linguagem desse complexo mundo da comunicação para brigar por seus direitos. Nunca fui fã de assessoria e jurava, nos meus tempos de faculdade, que jamais faria isso. Cá estou. Eu e milhares de outros colegas de profissão.


Para quem quiser ler, a carta da Ana já está no site da Veja, mas sem o devido destaque que eles me prometeram. http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dor-tem-hora-acabar-401750.shtml




Parte da ala feminina da JRN8 /2005 na nossa colação de grau.

Tuesday, November 11, 2008

Muitas coisas

Aconteceram muitas coisas esses dias. Muito trabalho. Muitos compromissos. E o ano tá quase no final. Eu juro que essa semana atualizo o blog.

Mas aproveitando a postagem, quero só dizer o quanto a revista VEJA me matou de raiva esses dias. Saiu uma matéria completamente deturpada sobre o caso de uma adoção que a Zê está envolvida. Matéria mal feita, mal apurada, que a torna mentirosa. Esse tem sido o motivo da minha dor de cabeça da semana. E haja trabalho em cima disso.

Caros jornalistas, aprendam a escrever corretamente. Aprendam também a responsabilidade das suas palavras. Palavras também matam.


Para quem tiver curiosidade, aqui está a matéria.

Já a nossa resposta, assinada pela chefa, está aqui.