Tuesday, November 10, 2009

Nosso casamento

Eu, Flavinha e a Torre estamos vivendo um "casamento". Respeitando as devidas proporções é exatamente isso que representa passar quase 30 dias, 24 horas lado a lado de alguém (nesse caso alguéns), com um propósito único.

Com tanta convivência a gente vê o melhor e o pior de cada uma. O que era um defeito leve, que convivíamos de vez em quando, no cotidiano se potencializa. As qualidades idem. Absorvemos os hábitos umas das outras, temos que abrir mão de alguns desejos individuais em favor do bem comum e descobrimos que outro ponto de vista pode cair muito bem.

Em um roteiro apertado não temos como fugir quando alguém estressa. Nem chutar o balde e simplesmente resolver ir embora. Afinal, temos um plano. Temos um alvo. Existe uma missão em conjunto. Temos um lugar para chegar. E é em prol desse compromisso que caminhamos todos os dias. Que nos acordamos sempre morrendo de sono, saímos para viver algo novo e voltamos exaustas para dormir em algum lugar.

E é assim que se desenvolve algo incrível chamado cumplicidade. Cumplicidade não é se tornar igual, mas é aprender a equilibrar qualidades e defeitos em uma equação positiva. E que fique claro que positiva não significa perfeita.

Antes de começar a viagem ouvimos dizer que depois de passar tanto tempo juntas haveria uma escolha: nunca mais querer nos ver ou perceber que o amor que sentimos umas pelas outras ser potencializado. E posso dizer em claro e bom tom que temos vivido a segunda opção.

Não somos iguais e sei que nunca seremos, mas casamento é isso. É usufruir das coisas incríveis que a convivência harmoniosa com as diferenças pode proporcionar. E olha que esse "casamento" é de mentirinha. Imagine então com um de verdade.

15 comments:

Thaynara Evangelista M. da Silva said...

Ter pessoas bem amigas é indescritível!


PS: dá proxima vez me leva na bagagem! kkkkkkk Brincadeira!

Se cuida...

◄CoNsThAnCiA► said...

Renúncias e escolhas... Fazem parte da vida neh, Iana?!

Abração e aproveite tudo!

=]

Marcelão said...

Bacana o post Iana. Casamento é exatamente isso... bem, é quase isso. Tem alguns pequenos detalhes que fazem o casamento ser infinitamente melhor q isso. :0) Eu sei q vc ta pensando naquilo, mas não era a isso q me referia.. bem, isso tb, mas é o fato de sermos um. De não sermos duas pessoas vivendo num mesmo teto. Somos um. Eu não sei como explicar isso. Talvez é por isso q Paulo diz q essa união é um mistério e a usa para se referir à nossa união com o Senhor. Não dá pra explicar, mas é mais que tudo q vcs experimentarão juntas aí, mais que sexo, mais que friozinho na barriga, mais que as novelas e Hollywood diz q é... muito mais. E eu fico super feliz de saber que em breve vc vai descobrir. :0)

Mari Campos said...

O bom é que c ja ta fazendo sua "viagem de despedida de solteira" e "teste pra casório" ao mesmo tempo hehe!!!!

te amo minha miga minera!

Felipe Toller said...

Ianaaaaa!!! Vc faz muita falta. Durante esses dias em que estivemos juntos como grupo (MUDANÇA), a sensação de que faltava alguém era clara. Espero que esteja tudo bem aí...e lembre-se, vc pode até dar uma de mochileira na Europa...mas tome banho hein!!!Rsrsrs...
B-jo

Carolina Vilela said...

Muito boa reflexão, Iana!

Paulo Victor said...

Eu, hein... vc aí com as meninas, falando em casamento, a caminho de Amsterdã... É por isso que as irmãs angolanas estão cantando que "o mundo virou de pés pra cima, o mundo virou de patas pro ar...".

Brincadeira. ;)

Muito bacana acompanhar a viagem por aqui.

Bjs.

*Natália Caplan* said...

Nada melhor do que essa convivência para entender a verdadeira unidade. Creio que será um aprendizado para a vida toda de vocês e, como disse o Marcelão, ajudará no pré-casamento (rsrs).
Claro que há detalhes a mais, como ele disse, mas a cumplicidade é necessária em todas as áreas de nossa vida, né?
Estou para entrar num "casamento" desse, pois vou deixar de morar só para dividir apê com uma amiga da igreja. Quando há o amor de Cristo envolvido facilita e será um tempo de crescimento.

Beijos!

Natália Caplan
Manaus - AM

Flávia Eller said...

Um casamento de três cordas resistentes e firmes, mas maleáveis. União difícil de arrebentar! E que seja pra sempre!

Amamos vc, sua companhia e tudo o que tem feito por nós!

Beijos,

Flavinha e Torre

Stella Barbara said...

E uma grande verdade esse seu post,pq podemos encarar a amizade como um "casamento",que requer renuncias e a nessescidade de que todos os lados protejam esse patrimonio!
sao os amigos que elogiam nossas qualidades,mas sao eles tmb que nós mostram defeitos a serem consertados


bjuh
Iana embora saiba que sua profissão e jornalista,te adimiro muito como bailarina no MUDANÇA!

Bia Skov said...

Sábias palavras Iana,isso é conviver e suportar uns aos outros! rsrs Bjims

Fabrícia Nunes said...

Realmete não é facíl, mas com AMOR tudo suporta né?
Vive isto com 2 amigos numa viagem para o Sul, confesso que teve hora que queria gritar rr Mais respirei fundo e no final só boas risadas e saudades.

Senhori Positoni said...

Acho muito legal esses planos... eles parecem com você. Alguém que se demonstra aventureira, que gosta de desafios e que é um tanto destemida... Colocar o pé no mundo e conhecer mais da independência. Ao lado de amigos, é tudo de bom! =)

Senhori Positoni said...

Outra coisa aqui é que é muito legal essa visão pra se construir uma amizade. Tenho exemplo frustrante de amigos que nos amávamos mas deixamos esse amor esfriar porque ao invés da gente quebrar o pau, a gente se omitia, apenas uma das partes falava e depois vem uma bomba e estoura... quem não sabia o que estava guardado se sente traído, quem supostamente trai, se sente abusado - sem direito, é claro! Afinal, ninguém é adivinho... O que é gostoso é isso, é suportar um ao outro, conhecer os defeitos e saber com o quê que você vai ter que conviver... amor não se extingue pelos defeitos, às vezes, não sei se sou poeta demais, mas a gente aprende a amar até os defeitos do outro, que a gente sente falta até disso... do ronco do outro, da insônia, do falar alto, dos cutucões, e dos chiliques que promoviam boas risadas... e aí ficam escolhas. Escolhas de se terem em diante transparentes ou de deixarem a meada desfiar e quiçá - tomara que não - se perder pelo caminho.
A gente cresce e muda, ou os amigos vão juntos com a gente, ou irão no coração... =)

Cíntia Mara said...

Oi, Iana!

Interessantes suas colocações sobre o casamento. Já passei por algumas experiências assim e realmente é nesses momentos que percebemos que todas as pessoas tem qualidades que podem ser maravilhosas e defeitos que podem ser insuportáveis. É bom quando a amizade sai fortalecida depois de passar pela grande prova da convivência :)

Bjs