Friday, September 4, 2009

Do blog da Angel

Li um texto no blog da minha amiga e jornalista Angélica que adorei. Gostei porque ela falou uma coisa sobre a qual já tenho pensado. Não podia deixar de postá-lo aqui.

Um escândalo ainda é escândalo mesmo se você não falar sobre ele na hora?

A febre do twitter na mídia me fez cansar um pouco de ouvir fala dele. De repente, um canal de informação, bate-papo, virou o lugar da imprensa marrom fazer a festa. Parece que posso ser invadida a cada postagem nova. Um simples erro, acredito eu, nunca foi tão sabatinado como o da Sasha. Claro que cresceu devido ao erro da mãe ao tentar defender a filha. Foi como se tivesse tentado apagar uma chama com um litro de alcool. De qualquer forma, ele também pode ser visto como mídia viral. Ninguém prestava atenção ao filme da Xuxa até a celebre postagem. Um super marketing espontâneo. A chevrolet deve tá se mordendo...


Mas não é isso que vem ao caso. O que acontece que pintou o medo de que qq coisa que vc escrever pode se virar contra você no mesmo segundo. Acaba perdendo a espontaneidade. E não venha me dizer que é possível bloquear o conteúdo. Qualquer pessoa com o mínimo de informação sobre a rede consegue, sem custo e em pouco tempo, um programa para ver perfis bloqueados.

Aí é que entra a minha pergunta. Continuar a usar o sistema não é uma forma de dar uma força para que a invasão de privacidade se mantenha em ascensão na mídia? Será exaltar o estilo de vida voyerista que o mundo ocidental resolveu por abraçar com tanto empenho? Afinal, estamos em na fase (ou período) da velhinha fofoqueira do interior elevada à um exponêncial sem precedentes. Aquela que passava a noite na janela para ver o que acontecia na vizinhança para no dia seguinte sair contando para todos.

Me sinto como dentro do seriado Gossip Girl. Somos todos as vizinhas fofoqueiras e todos os possíveis caluniados e difamados.

Angélica Castro - http://loremips-um.blogspot.com/

Ps: Eu, Iana, adorei a parte da velhinha.

17 comments:

Priscila said...

Concordo e muito!

Madeimoselle Clotilde said...

Sábias palavras. O twitter já tá enchendo o saco. Tudo é twitter, todo mundo tá no twitter, o mundo acontece no twitter. O trem podia até ser legal, mas de tanto ouvir falar tomei birra.

Lembrei da música do Pr. André: "Chegaaaaaa..." rs

Quer saber, vou continuar remando contra a maré e seguindo a Jesus (sem a ajuda do twitter)!

Unknown said...

Fantástico o texto da Angélica.
Queria comentar duas coisas.

1 - Não acredito que o o foco no texto da Angélica, seja twitter, blog's ou afins, mas sim a capacitade que as pessoas tem de sentir tanto prazer em saber, fuçar, comentar e dar opinião em uma vida que não é dela. Claro que as críticas são interessantes, mas eu acredito que existe uma linha, tênue, mas existe, com um limite onde a partir dali as coisas fiquem de extremo mal gosto.

2 - Fui ler algumas coisas sobre o assunto Sasha, Xuxa e tuuudo o que disseram sobre o Twitter da Sra Maria das Graças Meneghel; e tudo o que eu li gostei muito desse pequeno texto que tirei do blog "Síndrome de Estocolmo":

"A princípio, eu detesto quem critica erros de português na internet. Acho arrogante e preconceituoso. Prefiro que mais pessoas escrevam – errado ou não – do que que se bloqueie a criatividade, em nome de uma gramática que pode ser bem elitista. Escrevam mal, mas escrevam, lê quem quer.

O preconceito linguístico é terrível porque tira das pessoas seu direito a expressão, as mantém caladas pra que não sejam vítimas de escárnio. E isso acontece tanto por classe social quanto por região. Como já comentei aqui no blog, conheço nordestinos que não se sentem à vontade nem pra perguntar o preço de uma roupa, num shopping center carioca, por causa do seu “sotaque”. Também conheço blogueiras que pararam de escrever depois de receber insultos pelos seus erros gramaticais. Odeio isso."

Esse pequeno texto foi tirado do livreto "Preconceito Linguístico" (ainda é estranho não usa trema)de Marcos Bagno.

Não consegui encontrar o nome do dono do blog de onde tirei esse texto, mas o link está logo abaixo.
Lá tem o texto todo.

É isso ae, me empolguei no comentário hoje. rsrs
Vlw pelo texto Iana muuito bom.

Fabiany said...

Iana quero saber que marca é sua maquina fotografica, me da umas dicas, de uma boa e barata, rss !!
Hã .. Eu moro bem pertinho da Chapada dos Guimarães .. sei que ja veio aqui!!
Quando quiser voltar!!

Bjos

Rodrigo said...

Eu fiz um esses dias, to em fase de experiência rsrsrsr. Vamos ver se vinga...

Rachel said...

GOSSIP GIRL?!!! ALWAYS!!! HAHAHAHA.

Bem, que o Twitter é, dos sites, o mais VOUYERISTA, eu já sabia, que a Xuxa e a Sasha escreveram algo equivocado (que de fato não sei o que foi, mas ouvi o buchicho a respeito) e que isso se voltou incrivelmente contra elas, também, mas admitir que hoje a internet é a mistura exponencialmente elevada da velhinha fofoqueira com a Gossip Girl é simplesmente HILARIANTE!

ADOREIII A METÁFORA!

Arrasou kkkkkk!

=D

Ka said...

Ei iana! E eu que nao durei nem um dia no Twitter. Hehe sei la,me senti em uma sala de aula com uns 100 alunos, todos falando ao mesmo tempo, ou melhor falando demais, com pouca qualidade e muita qualidade. Estou em uma fase em que eu quero o silencio. E muita informacao, muita gente se achando no direito de falar, o que e legal mas, as vezes, sucks como vc sabe muito bem. Assisti a uma entrevista do Marcelo tas no irritanto fernanda young no youtube, falando sobre a Internet e afins, vale a pena assistir. Bjos ps:. Texto bem bacana da sua amiga =)

Unknown said...

Bom texto hein?Confesso que to deixando o twitter, assim como o orkut, facebook e todos do gênero de lado... como dizia Rita Lee "tudo vira bosta"

*Natália Caplan* said...

Depois que criei meu Twitter fiquei cerca de dois meses sem acessá-lo... Achava sem graça e não tinha pessoas conhecidas como no orkut, que, inclusive, não acesso há um mês.
Acho bom ter meios de comunicação como esses para reencontrar pessoas que não vejo há anos. Mas acho que estou enjoando um pouco da tecnologia. Deve ser porque passo o dia em frente ao computador, trabalhando até nos feriados (quem mandou querer ser jornalista...?).
A questão não é a ferramenta, mas como ela é utilizada. Nem todo mundo aproveita estes mecanismos para ser uma " velhinha fofoqueira" (adorei! rsrs).
Cada um escolhe como utilizar os meios oferecidos. Eu, por exemplo, amo o teu blog, que me faz rir e pensar em coisas que nem tinha percebido. O texto da tua amiga também está ótimo e acho que vou incluí-la na minha lista de visitas, rsrs!

Bom, agora, vou trabalhar...

Beijos!

Natália Caplan
Manaus-AM

Fer said...

Ola Iana, é a fer de são joão, fiquei sabendo que vc esteve em poços ,.... pq vc não mandou um e-mail avisando......?
q peninha...rsrs
bjos

Gabriela said...

Oi Iana! Estou retomando as postagens no meu blog e, fuçando por aí, encontrei o seu... Só quero dizer que AMEI! Otimo esse seu blog! Muito interessante... ler ele ja faz parte da rotina! rsrsrs... otima semana!

Adriany Teixeira de Araújo said...

Oie Iana,
não tem nada haver com seu post só queria fazer um comentário, como é bom termos amigas neh ainda mais do nível (se me permite) VET (sei que eh o jeito q vc a chama), que homenagem linda ela prestou a vc no blog dela. No comecinho do blog ja sabia que era vc , sabe pq somente as pessoas que estão perto de nós conseguem nos descrever de uma maneira única...
Muito linda a amizade de vcs... que ela possa crescer dia apos dias hauhua
beijoss

Unknown said...

Acho que tanto o Twitter como o Facebook e outros são excelentes formas de comunicação nos dias de hoje. Principalmente com a correria do dia a dia. Temos apenas que saber como usar essas ferramentas. Onde nós poderíamos imaginar que teríamos acessos a tantas pessoas em tantos lugares do mundo numa mesma sala de bate papo? Só o Twitter mesmo.

Marcelão said...

Boa reflexão. Eu penso o seguinte... Twitter, Orkut, Facebook, e todas as outras ferramentas 'internéticas' são como a faca. Na mão da mamãe mata a fome, na mão do assassino mata a gente. O problema não está na 'faca' mas em quem a manuseia. Pergunto: Devemos parar de usar a faca porque alguns a utilizam como arma letal? A fonte de tudo é o nosso coração e meu clamor diário é o mesmo do salmista: Senhor, que todas as minhas fontes estejam em ti!!! :0)

Rachel said...

Você desistiu mesmo do blog? =(

Faça isso nãoo!!

Sua opinião já não é mais tão íntima assim... I mean, as pessoas QUEREM SABER o que você pensa rsrsrsrs...

Included me!

Come back! pleeeeeeease!!! hahaha

=D

Iana Coimbra said...

Pri: :)

An: O Twitter não me encheu o saco. A postura das pessoas é que as vezes me deixa assim. ;)

Wesley: Esse lance é sempre a historinha dos dois lados da moeda. Escrever errado não é legal. Eu mesma defendo até que as pessoas aprendam o português. Mas, ao mesmo tempo, não precisa fazer um escândalo em cima disso, né. No fundo as pessoas gostam é de polemizar, de ferir. Eu não entendo isso muito bem, mas acho que é uma forma de se sentir importante em cima da fraqueza alheia. Todos tem o direito de se comunicar, expressar, etc. E cabe a cada um escolher o que ler. Eu sou adepta da seguinte teoria: deixe a Sasha e a Xuxa escreverem e vamos ser felizes! rs

Fabiany: Depende do que vc quer. Se quer fotografar para brincar, se quer pegar a sério. Eu gosto muito da Canon. E particularmente, não acho nada barato.rs A Chapa é linda!

Rodrigo: Para vingar só depende de vc. ;)

Rachel: Eu tb gostei muito. Palmas para a Angel.

Ka: Depende de quem vc segue. Eu não sigo ninguém por camaradagem. Sigo quem eu gosto de ler, quem me interessa (pensando bem tô precisando eliminar algumas pessoas.rs.) E o silêncio é sempre boa companhia.

Ivy: Concordo com vc.

Naninha: A internet nos faz meio escravos, né.

Fer: Nem lembrei de avisar. De verdade. Foi mal. ;)

Gabriela: Venha sempre!

Dry: A Vet é linda!!! rs.

Cristina: Com certeza. Mas para mim o Twitter não é bem bate papo. É mais uma forma de expor ideias para serem debatidas em outras esferas. Como os blogs e msn por exemplo. Venha sempre! :)

Iana Coimbra said...

Marcelão: Sábias palavras.

Rachel: Não desisti. Só tô trabalhando muito e sem tempo de escrever.