Tuesday, March 17, 2009

O aroma da lembrança

No Carnaval eu e minha família fomos para uma praia do litoral do Espírito Santo. Foi nessa pequena cidade em que passei minhas férias da infância e da adolescência e tenho as melhores lembranças possíveis.

Era tradição: em julho e janeiro toda a família se mudava para a casa de praia do vovô. Eram dois meses inteiros de chinelo e roupa de banho ao lado dos meus pais, das minhas irmãs, dos primos, dos tios, dos avós e dos amigos. Definitivamente, naquele tempo, aquele era o melhor lugar do mundo para mim. Acostumei a acordar e correr para o mar, procurar conchinhas, resgatar peixes "semi-vivos" do arrastão, furar ondas e tudo mais que faz parte de férias litorâneas de uma criança. Já na adolescência eu e as meninas criamos a nossa turma de veraneio. Nossos amigos eram os filhos dos pescadores, dos peixeiros, os plantadores de abacaxi. Pessoas tão simples com quem crescemos e aprendemos a conviver de igual para a igual. E como eu esperava encontrar todos eles a cada temporada. Era simplesmente perfeito e eu sempre voltava para Minas sonhando com as próximas férias.

A última vez que as coisas foram como costumavam ser foi em janeiro de 2002. Eu tinha acabado de passar no vestibular e começava a fazer estágio. Tive apenas três dias livres e fui para a praia louca para voltar logo para a vida nova que se apresentava em BH. Se eu soubesse que aquela foi quase uma despedida, eu teria aproveitado mais. Demoraram pouco mais de 7 anos para eu voltar ali. E como as coisas mudaram...

A lembrança da gente é incrível. Ela dá um sabor especial a tudo. As comidas ficam melhores, o mar fica mais gostoso, as ruas mais bonitas. É como se as memórias dessem um colorido diferente à realidade. O meu retorno à casa de praia do vovô foi assim. Um misto de ausência com presença. A presença física de muitas coisas e lugares que me eram preciosos e a ausência indisfarçável de tudo que fazia aquele universo ser mais colorido. A maior ausência é do dono daquele lugar. Meu avô. Foi a primeira vez que voltei desde que ele partiu.

No Carnaval tive o privilégio de ter comigo toda a família e fiz a maior propaganda do "melhor bolinho de aipim de todos os tempos" para o Fred. Ele provou com a maior expectativa, porém ele não achou nada demais. E assim foi com "o melhor sanduíche, o melhor picolé, o melhor milho de espiga, a melhor pizza, o melhor pão, o melhor sorvete, o melhor pastel" e tudo o mais que eu cresci acreditando ser o melhor do mundo. Não, o gosto não mudou. Mudou o sabor. O sabor da infância, da adolescência, da companhia do meu avô (de quem sentirei falta para sempre). E por mais que eu conte as histórias, mostre fotos e leve ao lugar, o aroma da minha memória não pode ser compartilhado. Afinal, é a minha história. É a minha vida. São as minhas experiências. E isso definitivamente faz tudo ser mais lindo, mais gostoso, infinitamente melhor.

Voltei para a casa com um nó no estômago. O nó da saudade. Não dos dias do Carnaval, que também foram espetaculares, mas dos que vivi durante as décadas de 80 e 90. E a quem quer que me pergunte, mais do que nunca, eu posso garantir: definitivamente eu vivi as melhores férias do mundo. E foi logo ali, numa cidadezinha bem simples do Espírito Santo.

Vó Linda e Vô Maury. Saudade é pouco...

Fazendo a "tal" pizza.


Como sempre...




42 comments:

Anonymous said...

Oi Iana,
Texto lindo, escrito com o coração... logo se vê...
Também tenho alguns lugares especiais assim. No fim, fica uma saudadezinha boa, mas que dói às vezes.
O mais importante agora é aproveitar os momentos de hoje. Porque no futuro também sentiremos saudades deles... rs...
Bjs!
PS: Eu vi vc tá aproveitando...rs

Ka said...

Oi Iana!
Nao to reconhecendo o lugar! E meaipe ou manguinhos? ou Jacaraipe??? Ou Guarapari??
Melhor bolinho de aipim e o de Meaipe!
Passava inhas ferias de verao em Guarapari, na Praia do Morro, bom demais! Hoje mudou muito, nem reconheco. Em 1985,86,87 ate metadae da decada de 90 era outra coisa...
Bom hoje moro na Inglatera, sinto uma falta tremenda das praias. Sou de Vitoria mas qdo vc mora no litoral nao da muito valor.
Passei duas semanas em dezembro em Vitoria ano passado e foi muito bom. Ja fui a muitas praia llindas pela Europa mas Brasil tem um frescor que aqui nao tem.
Bom fica um beijao para vc!
Karla, do blog rodamundo..

Anonymous said...

Nossa Iana que texto!!! Quase chorei :(
O tempo passa muito rapido! Agora me lembrei do que você me disse no encontro de quarta que é pra eu aproveitar enquanto se tem a sensação de estar perto dos 15(rsrs). Existem sensações e lembranças que são eternas!E a verdade que se soubessemos do amanhã aproveitariamos mais!
É uma saudade que doi, mas que deixa um sabor de que valeu a pena!

E pra aproveitar quero dizer que passo por aqui todos os dias e sempre aprendo muito! Bom, um abração!

Paulo :)

Anonymous said...

Cadê meu blog na sua lista??? Snif... snif....... buaaaaaa.... buaaaaa! Isso não é de Deus! :0(

Carol Percy said...

Oie,
lindo seu texto!
Lembranças,ah, são muitas das vezes oq nos dá novas forças p fazerem as coisas acontecerem novamente.
Lindo mesmo! =)

Bençãos sobre ti!
Bj!

Anonymous said...

ei Iana
q post legal, a como é bom relembrar lugares q nos marcaram, principalmente quando nesses lugares se tem a compania de pessoas tão queridas e especias.
Com certeza seu carnaval foi maravilhoso, mesmo q para quem estava com vc tenha sido apenas mais um carnaval, mais eu creio q para vc, foi o retorno a algo q ñ volta mais, mais q com certeza vai ficar sempre as melhores lembranças, com um gosto sempre especial.
bjuss

*Natália Caplan* said...

Sabe o que eu mais acho interessante (principalmente no meu caso)? Eh que as vezes queremos tanto crescer e quando nos damos conta de como eh bom aproveitar cada momento desse... jah passou! Nada como a decada de 90, quando as criancas ainda tinham vida alem de um computador! Voce jah pensou em escrever um livro? Teus textos passam muito sentimento, como se pudessemos sentir exatamente o que voce sente....
Te vejo na sexta, tah?

PS: o teclado esta desconfigurado...

Natalia Saldanha said...

Pooxa! Que legal! Há pouco tempo nós estávamos tão próximas! hehehe ... Uma pena nao ter esbarrado com vcs por ai ... hehehe ... Mas que bom saber que o ES faz parte da sua historia! Lembro de um dia que vc disse que a praia do mineiro é o ES. achei engraçado! E só pra variar ... lindas fotos! E ... vc e a Isa são mais parecidas do que eu imaginava! hehehe ... Bjaum floor! Ate uma proxima vez ... qm sabe a gente nao se esbarra! hehehe ... Deus te abençoe!
s2...Nat...s2

Michele Rodrigues said...

Ai, que grande saudade também das temporadas na casa da vovó... e olha que nem era tão longe hein... mas o tempo passa e as memórias ficam... saborosas como vc disse, bem guardadinhas em nosso coração.
Bjs,
Mi

Cida Rainha said...

Nossa, é mesmo né? O gosto continua o mesmo, o sabor é que mudou.
Tenho esta mesma sensação na época de Natal, pra mim tudo era melhor, a comida, a familia...
Ás vezes até acho que sou eu que estou ficando velha e não acho mais graça em nada e isso é tão ruim.

beijo

bons bordados said...

oi iana , entendo bem sua experiencia, pois vivi algo assim com meus dois filhos, levando-os para conhecer o lugar onde passei minha infancia la no sitio na casa de minha avó(ja com o Senhor),
é algo incrivel como as coisas não mudam e mas mudam, ao mesmo tempo, pois o cheirinho dela estava no ar, e cada lugar do sitio e dos arredores do lugar, eu falava pra eles :
olha aqui a gente brincava, aqui a vó cozinhava, aqui era assim , aqui era assado... foi muito bom e melhor ainda leva-los há um lugar que fez e faz parte da minha historia......e da dele tb.... coisas e momentos que não voltam mais mas ficam eternamente na lembranç

abraçoss

dani said...

Iana td bem?
é por essas e outras que vc tem que escrever um livro...
nossa o texto é lindo, cheio de verdades.
Como sinto falta da minha infancia tb, as simples coisas, brincar na rua, aquele lanchinho da tarde preparado cada dia por uma das mães das crianças... esses dias tava lembrando as minhas trakinagens com a minha prima que era minha companheira,amávamos brincar de queima com toda a galera da rua...era tão bom!!!

tá lindão o post, parabéns!!!
Mais um dos meus prediletos escritos por vc!

Bjo
Dani

Ahhh, agora tem outra Dani né?
mas eu sou aquela lá do seminario, aquela que fica torrando sua paciencia!rsrs

Bjo.

Anonymous said...

Iana,ontem eu tava vendo o DVD do DT-5,daí eu te apresetei a minha mãe..ela te achou linda,tdas vcs.
Antes ela nem passava na sala qndo eu tava vendo algum DVD evangélico,hj ela para p ver comigo,mas só se for DT..rs,glória a Deus.
Num sei se te contei,,eu não tomo mais anti-depressivos a 8 meses!!Glória a Deus!!
Em tdo dou graças a Deus..inclusive pela vida de vcs que me sustentam em oração,mesmo estando tão longe..sinto o cuidado de vcs...eu não tenho como retribuir a não ser em oração..oro pela vida de tdos vcs!!
E creio,viu Iana,que ainda te encontro p aquele abraço..hehe!!
Deus te abençoe!!!bjsss ;)
PS:to orando p ir a BH ainda esse ano.

Jonatas Aredes said...

Nooossaaaaaa, super-identificação com o texto. Cada detalhe. Sei o q sentiu o tempo todo. E sei tb q por mais q expressemos, só nós sabemos o q passa por dentro e ninguém pode tirar isso da gente.
A saudade, a memória, os detalhes, o tempo q passou ¬¬
Diz aí onde é essa cidadezinha ?
Meaipe, Manguinhos, Piúma, Jacaraipe, Guarapari, Itaoca, Iataipava ?
Pelas fotos, aposto em Marataízes. Se for, não pode ser. É coincidência demais.
DTA. beijo

Anonymous said...

Nossa, muito lindo esse post... aS Fotos estão lindas... beijo em todods!!
Iana vc é demais...

João Marcos said...

Olá, Iana
muito legal o seu blog! Esse texto então, lindo demais!!! Me fez sentir saudades do meu avô e de estar perto do mar, como um bom mineiro. Abraço!

Anonymous said...

é duro quando a gente descobre que está o tempo todo procurando nas coisas, nas pessoas, nos lugares e nas lembranças aquelas coisas que estão e estavam no lugar certo o tempo todo: dentro da gente...

em compensação, quando encontramos a tal coisa, todas as coisas, pessoas e lugares se tornam tão bons, ou melhores do que outros...

e tome análise pra melhorar a situação... rs... :)

RAPdura com Caviar said...

Poxa Iana, que texto lindo.
Espírito Santo também me tráz boas lembranças de um tempo e de alguém que não volta mais...
Sua família é linda e sua alegria de viver contagiante!
Beijão!

Wallan Cristhian said...

É tão interessante que existem coisas que tentamos passá-las para o papel mas não conseguimos pela grandeza que elas representam para nós.Existem coisas que por mais que nos esforçemos não conseguimos passar para o outro como foi,em razão de ser uma experiência tão pessoal e única.
Abraços para você.

Eles passarão, eu passarinho said...

preciso muito falar, vou te mandar um emailzinho.. beeejo.
Dilicia o texto. Ainda bem que as lembranças ficam.

Anonymous said...

Olá Iana!

Lendo seu texto eu me perdi aqui nas lembranças da minha infância. Onde não tinha essa correria do dia a dia, onde tudo era mágico poderia ser a coisa mais simples mais pra mim era único (e como as coisas simples se tornam únicas...).
O bom das lembranças é que mesmo que muitas coisas tenham mudado como a ausência de algumas pessoas, do lugar em si quando relembramos é como se pudéssemos reviver tudo outra vez é um aroma um gostinho que só quem viveu consegue sentir. (Ainda bem que existe as lembranças).
Bejus.
Ps: lindas fotos!

maira said...

Incrivel seu texto Iana e eu tbm já tive oportunidade de relembrar minha infância e notamos como ela foi importante na formação dos nossos valores pessoais, da formação do nosso caráter.
Quando paramos para analisar, não acreditamos como tudo passou tão rápido e que nos resta agora é a grande lembrança e isto permancerá para sempre.
beijos

Anelise said...

muito emocionante esse texto! eu tb já perdi meu avô e dá mta saudade...... hj moro no apto onde ele morou e me pego pensando em como foi bom enqto ele esteve conosco. Leio seu blog sempre e gosto de saber as novidades. Deus te abençoe!

Stylosophy | Lisi said...

Lindo texto.
Eu passei a infância e pedaço da adolescencia em Marataízes mesmo sendo gaúcha e morando em Brasilia - rs.
Ano passado retornei com meu marido 12 anos depois e foi lindo.
Percebemos a vida com mais clareza. O legal é que pra mim o gosto e o sabor foram os mesmos!
Bjins.

Unknown said...

Oi Iana....lindo o texto,as vezes tenhu essa saudade..moro nos Estados Unidos e fico pensando qdo eu voltar p passaear como vai ser..saudades da infancia das pessoas....Deus te abedncoe..

ALSGuerra said...

Olá lana, vi seu blog pela primeira vez deve ter +/- um mês, foi através do site do Mudança que cheguei até ele. Desde o primerio texto que li, simplismente amei. Você escreve muito bem. Sempre venho ver se tem texto novo rsrsrs. . . é tão legal como escreve, eu particularmente me vejo na situação. Que Deus continue te abençoando em todas as áreas da sua vida. Bjos

Anonymous said...

Eii Iana, sou do ES e seu post me fez lembrar da minha vó, acho que vou ter saudade dela pra sempre também. É incrível como nossa infância tem lugares com sabor e cores especiais.
Grande abraço...

Anonymous said...

oi iana graça e paz .
sou silmara de manaus e estou aqui para dizer que estou muito feliz por ter ido ao show vcs dancaram super bem como sempre hahahaha. e quero lhe dizer tambem que ja estou intercedendo para que tudo de certo para a gravacao conte com minhas oracoes ok beijos

Giovanna Borgh said...

legal ;) gostei do tema.

Cida Rainha said...

Um assunto nada a ver...
Como vocês conseguem lembrar de pedir para suas irmãzinhas olharem para outro lugar na hora das fotos?
Agora que eu percebi, elas nuncam estão olhando para quem está fotografando.
Fiquei curiosa...
bjs
Cida

Iana Coimbra said...

Queridos amigos e leitores,

Muito obrigada por todos os comentários. Eles sempre me fazem feliz. Lá vão as respostas!

Lê: É verdade...

Ka: Realmente as praias brasileiras tem um "q" diferente, né. E já ouvi isso de quem mora em litoral não aproveita o mar. Mas eu tenho certeza que eu iria quebrar essa regra! rs. Ah, resolvi não falar o nome da praia, sabe. Nada pessoal! ;)

Queridíssimo Paulo, já te disse pessoalmente, mas vai por blog também. Aproveite mesmo, cara. E vc é daquele tipo de gente que pode voar longe, longe, longe. Ainda mais estando tão novinho...rs. Aproveite sempre as suas oportunidades e dê valor a cada uma delas. Bom saber que vc tá sempre na área. Ah! Ainda espero seu e-mail. ;)

Marcelão: Por um motivo do além, alheio à minha vontade, o blog não está aceitando o seu... Aff...

Carol Percy: Muito obrigada!

Juliana Marques: Muito obrigada!

Naninha: Vc não imagina como amei o colar! Voltei com ele no pescoço e tem sido a peça da semana! Sobre o livro, acho que ainda não tenho conteúdo... Quem sabe um dia.

Nat: Quem sabe, né.

AngelMi: é verdade. Beijos procê.

Cida: Eu te entendendo.rs E ninguém pede. Elas são assim mesmo.rs.

Bons bordados: Poder proporcionar isso para seus filhos é um privilégio mega. ;)

Dani: Eu amava brincar de queimada e rouba bandeira na rua. Brinquei até os 12 anos na rua. Fico pensando nas minhas irmãzinhas, que não terão esse privilégio em BH... Só na praia.

Ana Flávia: Amém.

Jonatas: Ish, o nome da cidade é segredo!rs.

Fabiane: Muito obrigada pelas palavras. ;)

João Marcos: Que privilégio vc por aqui!!!

Queridíssimo Mora: Amo seus comentários. Sempre.

Rapadura: Obrigada!

Wallan: Outro!

Camila: Manda sim!!!

Gilmara: É verdade. ;)

Maíra: Com certeza. Tempo de formação de caráter.

Anelise: É uma saudade que nunca passa, né.

Lisi: Que delícia! Eu tinha uns amigos de Brasília que iam para lá também. E eu me impressionava em como esse povo viajava! rs. Com certeza foi um privilégio ter levado seu marido.

Caroline: Vc vai ver como as coisas mudaram, e vc tb. E isso é muito legal.

ALSGuerra: Amém.

Wesley: Outro!

Silmara: Amém.

Gi: Que bom! Obrigada! ;)

Unknown said...

aahhhhhhh nao acredito q vc passou sua infancia em marata....cresci nesse lugar...ta tao diferente assim me diz...to doida o ir la passear...conta ai Iana please...
Bju

Ka said...

desculpe iana, so estava tentando brincar de ' o jogo da memoria' com a minha memoria( pensando comigo mesmo, pensando alto) vendo suas fotos: banco amarelo, a praia, os angulos...

Iana Coimbra said...

Ei Ká,

Sem problema. É chatisse minha. Desculpa, tá. rs.

Beijão.

Edilene said...

A Ultima foto esta linda.

Anonymous said...

O AROMA DA INFÂNCIA REALMENTE É ALGO INEXPLICÁVEL... PARECE QUE É MÁGICA... VC DESCOBRIU O MISTÉRIO... O AROMA DA INFÂNCIA É TOTALMENTE VINCULADO AOS NOSSOS DESEJOS. GOSTAMOS DE IR A CASA DE ALGUÉM... AUTOMATICAMENTE GOSTAMOS E ACHAMOS INCRÍVEL TUDO O QUE HÁ LÁ!!!
tiathaty@yahoo.com
bjos

Rafael said...

Poxa... Estou pra ver alguém tão apegado ao passado como eu, mas você é um páreo duro :P

Olha que nem sou tão velho, aninhos ^^. Mas sempre me pego vendo as cartas de amigos em datas de aniversário, relendo aquela conversa no msn, pessoas que passam na vida dagente, mas que fariamos tudo pra elas retornarem... aiai, você tem razão, tudo, quando revivido, fica melhor. O seu caso é a praia, no meu é a cidade de Gravatá - PE.
Agente passea pelo local e pensa: Caramba, aqui eu brincava de patins, essa era a melhor ladeira, aki morava fulano, caramba, eu implicava muito com ele.

No fundo, no fundo, a gente não quer matar saudade coisissima nenhuma, agente quer é voltar no tempo e aproveitar tudinho de novo, sem tirar nem por. AS risadas, as brincadeiras, as caminhadas na praia na noite de reveilon, os gritos, os momentos de contemplação da do efeito da lua cheia com o mar.

Então me vem a memória uma música de Sérgio Lopes, que cabe perfeitamente na situação, procura a letra ai, pq senão o comentario fica ainda maior XD.
Mas eu sempre peço: Deus, que todas as felicidades que eu ja passei não seja tudo que foi reservado para mim. Sei que sempre tem aquela vontade de aproveitar cada momento, pq sabemos que ele é único, mas não tem como...
Tudo é único na nossa vida, se perder no passado não é e jamais sera errado, mas você não pode esquecer o caminho de volta para o presente, qualquer dia eu escrevo um texto e boto aki pra tu dar tua opinião ^^.

E pra finalizar, uma coisa que eu sempre repito para mim mesmo.
Memórias são que nem abraços. Todos os abraços são curtos demais para espressarmos a afeição que sentimos, mas se os prolongarmos demais o calor dele acaba. Nunca são apertados o suficiente para mantermos pessoas queridas por pertos, mas se apertamos demais o abraço perderá a afeição e só trará a dor.
Assim são as memórias, lindas e cheias de sensações, não poderiam ser melhores, nem piores. Mas não podemos nos esquecer jamais:
Memórias são apenas isso... Memórias.

Anonymous said...

É MARATAÍZES..................

Rafael said...

minha idade não saiu no outro post.
16 anos XD

Láine said...

Iana,
Não sou tão nova por aqui,tenho lido seus textos sempre.E posso falar: seus textos, são referências para os meus..

É difícil lidar com as palavras,poucos tem esta habilidade, você é uma destas pessoas.Pense com carinho em escrever o livro, viu?

Deus te abençoe sempre!
Um carinho,
Eláine

Anonymous said...

Ei Iana , amei o texto, muito emocionante. Me fez relembrar as minhas ferias de infancia com meus primos e tios. O tempo nao para mas asmemorios ficam pra sempre. Beijos, Cris do Marcelao e Davizinho.

Unknown said...

Lindah a ultima foto!
laura