Thursday, September 18, 2008

Abusado

Comprei este livro há cinco anos, durante a noite de lançamento, ainda na faculdade. O autor, Caco Barcellos, estava lá promovendo seu novo registro investigativo-literário. Na empolgação, comprei o lançamento da noite, Abusado, e o anterior, Rota 66. Aproveitei a oportunidade e segui para a fila de autógrafos. Conversei brevemente com ele que, pacientemente, dedicou os dois livros, escrevendo as seguintes palavras:

"Iana, muito obrigado por dar importância ao meu trabalho. Com carinho, Caco Barcellos."

Ao me devolver os livros ele ainda olhou para mim e fez um pedido: "Gostaria de saber sua opinião sobre as histórias. Meu e-mail está aqui". Fiquei meio perplexa. Como assim? Caco Barcellos pedindo opinião a uma aluna de jornalismo que ele nunca viu na vida? E ainda por cima escrevendo o seu e-mail pessoal no meu livro? Saí de lá impressionada com a simpatia dele, mas acabei deixando os livros de lado. Na época as atividades da faculdade não me deram folga e priorizei outras coisas.

Há uns dias atrás peguei uma virose brava e fiquei em casa a semana toda. Resolvi então ressucitar algo que nunca li. Abusado saltou aos meus olhos. E assim me envolvi nessa história.

O livro é resultado de quatro anos de investigação do Caco, um dos melhores jornalistas do ramo no país, sobre uma das maiores mazelas do Brasil: o narcotráfico. O fio que conduz a história é a vida de Marcinho VP, um traficante que se tornou famoso por viabilizar a gravação de um clipe do Michael Jackson na favela Dona Marta. Provavelmente você deve se lembrar disso.

No livro Marcinho é Juliano, um homem ambicioso, fruto de uma comunidade excluída do Rio de Janeiro. Sua vida foi um retrato do paradoxo entre o sonho e pesadelo dos jovens moradores de favelas de todo o país. Ele definiu sua vida como "o lado certo da vida errada". Mas será que a vida errada tem um lado certo?

Para descrever essa história, Caco abriu mão do maniqueísmo existente em muitos contos do gênero, explorando todas as nuances que foram possíveis. Marcinho/Juliano é bom e mau. Ao mesmo tempo em que o jornalista humaniza os "bandidos", como eles mesmos se chamam, ele não deixa de relatar a crueldade dos crimes cometidos. Mas qual seria o crime maior? O tráfico de drogas, a exclusão social, a corrupção da polícia, a injustiça ou os assassinatos de inocentes de ambos os lados? Parece que cada vez fica mais difícil definir esse limiar.

O livro conta como surgiu o Comando Vermelho, como começaram as ondas de sequestro no país, como funciona o esquema das bocas de fumo, como a sociedade das favelas se organiza. Ele conta também como a JOCUM começou um trabalho super interessante na Dona Marta. Confesso que me emocionei a ler o desprendimento do missionário "Kevin Vargas" ao decidir largar sua confortável vida e ir servir em uma favela. Mais legal ainda é ler seu trabalho de evangelismo e socorro em um livro secular. Caco inclusive conta sobre a "adaptação" de alguns "novos convertidos" à nova vida. Sem deixar de praticar seus crimes, alguns incorporaram em seus assassinatos uma breve pregação: "Aceita Jesus como seu salvador?", perguntavam antes da execução. Quando a resposta era afirmativa, eles comemoravam: "Pelo menos morreu com Jesus no coração". Confesso também que me vi diversas vezes em um dilema moral sobre a atuação de "Kevin". Me refugio então num simples pensamento: ele fez mais do que pregar, ele viveu como cristão num lugar onde poucos se atrevem a pisar. Ponto. Fim do dilema.

Abusado é um livro que me incomodou, e que inclusive está sendo difícil deixá-lo. Aliás, vez ou outra me envolvo de tal forma com o que leio que reluto em parar de pensar sobre o assunto. Com Abusado está sendo assim. Como o livro é o retrato de algo real e atual, me vi na internet pesquisando os jornais da época, relembrando os acontecimentos. Marcinho/Juliano foi assassinado dois meses após o lançamento do livro. Uma morte prematura, mas completamente previsível. Previsível não somente porque ele abriu detalhes do Comando Vermelho à um jornalista, que deu notoriedade à ele como personagem e ao assunto; mas porque esse é o destino mais comum dos "donos" dos morros.

A história de Marcinho/Juliano me incomoda também porque ele foi um homem extremamente inteligente, mas que não conseguiu aplicar seu talento "no lado certo da vida certa". Suas boas idéias, intenções, filosofias não deram à ele uma vida digna. Deram sim, notoriedade, que ao mesmo tempo que o conderam, o tiraram do anonimato, de forma que hoje o mundo em que viveu se torna um pouco menos desconhecido. Sua forma de ver a vida também lhe rendeu aproximação à intelectuais, uma prova de que talvez a barreira entre os morros e o asfalto não sejam tão intransponíveis assim.

Ao ler Abusado não vejo apenas Marcinho/Juliano como alguém que foi abusado com a vida e pela vida. Olho o flanelinha, em quem sempre dou o cano, e o vejo da mesma forma. Penso nas pessoas que já tentaram me assaltar, nos porteiros dos prédios, nas domésticas, nos malabaristas das ruas, nos pequenos e grandes bandidos. De uma forma ou de outra, todos abusados. O detalhe é que agora, sempre que olho para um morro, penso não somente nos "Julianos", mas também nos "Kevins". Se existem pessoas envolvidas com a "vida errada", também existem aquelas que se empenham em ver, acreditar e em extrair o melhor do ser humano, independente de onde ele esteja.

Após cinco anos, acho que agora posso mandar um e-mail para o Caco. Mais do que dar importância ao trabalho que ele desempenha, dou importância ao registro histórico que ele bravamente cavou. Espero que ele continue cavando.
Ps: Aí vai o link do clipe They don't care about us do Michael Jackson, que foi gravado no Dona Marta com o esquema de segurança do Marcinho VP. http://www.youtube.com/watch?v=gCqQ2JcQWGs

35 comments:

Anonymous said...

Iana, nem precisa postar isso não!Pode apagar depois.Até pq.ñ tem nada haver com o aquilo q.vc.postou.Me diga uma coisa:num dos seus post vc.diz q.detesta livros de auto-ajuda.pq?Eles ou foram são tão ruins p/vc?Sei q.cada um tem uma opiñião formada ou ñ sobre esses tipos de livros, mas p/mim, serviu.Nñ se trata de receitas prontas,entende!?É claro q.eu tb.tenho o maior cuidado com isso.Mas só achei as suas palavras um tanto pesada qdo.se referiu "detestar".Ah!está noite sonhei com as suas irmãs gêmeas.Sonhei q.cada uma estava no palco junto com vcs. dançando com uma bandeira enorme.Cada uma segurava a ponta da bandeira. Bj

Gabi said...

Mais uma vez vc aguçou minha vontade de ler algo... hehhehehe
Mto bom o seu texto e deu uma mega vontade de ler o livro.

bjo grande!

Pri C. Figueira said...

Olá!

Eu diria que essa foi uma das postagens que mais me impactou, não por eu não ter conhecimento da história, mas porque sua comovente descrição me fez refletir!
Quantas pessoas, crianças, jovens e velhos se vêem em meio a situações como essas? Que devido a tantos problemas optam por caminhos tortuosos!!
Sabe, aqui em minha cidade, na igreja que freqüento, temos o Projeto Amor (aqui chamamos de Socorro) onde alguns irmãos em um dia da semana, durante a madrugada sai pelas ruas entregando alimento e falando do amor de Jesus aos mendigos! Em uma noite dessas, parando, falando do amor de Deus, vendo a miséria que há e a sede pela transformação, não consegui me conter e chorei muito porque muitas vezes, fazemos tão pouco e o mundo clama, tem sede!!!
Há muitos “Julianos” sedentos, ansiando por mudança e glória a Deus, também a muitos “Kevins” que têm se disposto a pagar um preço e abdicar de toda uma vida em prol de outras tantas vidas e isso, não é nada fácil!!!

Gostei muito da postagem!!!
Desculpe o longo comentário!!

Bjs

Anonymous said...

sou apaixonado pelo trabalho
da Jocum em favelas, como essa
citada. sou apaixonado por quem
larga tudo pra ir para lugares
assim. admiro também quem tem a
coragem de mostrar essas realidades
em livro, documentários ou o que
for (como o Caco Barcelos e o
MV Bill), humanizando a favela e
trazendo compaixão e questionamentos
pra gente, que tá sempre tão
confortável em nosso vida.
fiquei louco pra ler esse livro
agora. parece ser bom demais.

falando em livro, você já leu
"Cabeça de porco", Iana? recomendo
demais. leitura obrigatória pra
quem quer entender o que se passa
numa favela e qual o nosso papel,
comportamente e negligência em
relação a ela.

Anonymous said...

Eii, Iana,

ótimo comentário sobre o livro. Já li e fiquei com o mesmo ''problema'', não consegui parar de pensar no assunto... rs

Depois posta a resposta do Caco, ok?

Bjão

Anonymous said...

Incrível, Iana.

Sua resenha foi deliciosamente instigante. Ao mesmo tempo em que nos impussiona a ler a obra, nos traz de relance uma parte das muitas reflexões que teremos ao ter contato com o livro (digo teremos pq, certamente, ele entra pra minha lista das próximas e breves leituras).

É interessante ver esse conflito social que se caracteriza na relação morro/asfalto. Isso sim parece não conseguir fugir de um certo maniqueísmo. E a cada dia, quando os abusados do morro tentam se aproximar do pessoal do asfalto parece que, infelizmente, a consciência de um limite supostamente necessário entre os mundos se reforça.

Como vc citou, pensar a situação dos abusados e manifestar compaixão e inquietação é (ou deveria ser) comum, sobretudo diante de uma ética cristã. Mas a perspectiva nova - não noticiada - é talvez mais perturbadora em nosso interior: a da perfeita manifestação da graça, por pessoas como o Kevin.

Incrível também é a "conversão" dos assassinos, preocupados com a aceitação a Cristo, por parte de suas presas. Confesso que minha cabeça entrou em parafuso quando tentei buscar justificativas psicológicas, sociológicas ou até mesmo antropológicas (nem vou falar das espirituais... hehe) pro fato. É impressionante...

E impressionate também é pensar que tudo isso não é ficção. É real! Todo esse mundo existe ali, do outro lado da border line. E por vezes essa realidade abusa e invade o lado de cá: o lado de além das páginas, das telas de cinema e do próprio morro.

Acredito que o Michael Jackson esteve aqui pra gravar o clipe no final da década de 1990, se bem me lembro (foi isso mesmo?). Ali a realidade descrita em obras como "Abusado" já era atual, foi atual no seu encontro com o Caco e é atual ainda hoje, quando você faz o post e dá seu parecer ao autor. Será que um dia deixará de ser?

Quanto ao clipe, apesar de todos os percalços, conflitos e crises na vida exposta do artista, esse aí foi um momento alto, como We Are the World (o lado certo da vida errada? hehe). O clipe, a música, o livro, textos a respeito e sua crítica nos induzem à nossa obrigação moral, social e cristã de "care about them".

Anonymous said...

Ola Iana faz algum tempo que leio o seu blog e nunca postei, mais hoje ao mim deparar com este texto pode perceber o quanto muitas vezes temos deixado de fazer coisas simples por pessoas que estão necessitadas ou que tomam atitudes pela circunstâncias que se encontram mais afinal o que querem é mudança. Nós como igreja do Senhor temos olhado com desprezo para estas pessoas necessitadas e achamos que estamos andando de acordo coma palavra do Senhor. Será que teríamos coragem de deixar tudo como conforto, boa vizinhança, projetos para ir pregar a palavra em locais áridos?
Gostei da postagem pretendo lê este livro
Que Deus lhe abençoe bjos

bons bordados said...

muito bom!!!!e impactante
ao lermos textos como este levamos que um certo tapa na cara, digamos assim.... pq apontamos os erros e os defeitos mas esquecemos o que vai no coração......como vc disse no final do texto existem, porteiros, domesticas, malabarista e etc..... que no final o que querem é ser um pouco mais respeitados e com certeza os bandidos não queriam aquela vida muitos acabam por não ter opção
que o Senhor venha com a sua misericordia e seu amor para curar feridas que ainda sabgram na vidas das pessoas
abraços

Anonymous said...

e vc, como sempre, com tanta coisa boa a falar..
fiquei com muita vontade de ler o livro..
ando procurando ler livros diiferentes, que normalmente, eu não leria..
também sou uma "viciada" em leitura.
No momento estou lendo "Musashi", é o tipo de livro que eu não priorizaria. E estou amando.rs.


Espero vê-la no congresso, que vocês estão organizando.

bjão, Iana.

Anonymous said...

p.s: o Toller me falou muito bem sobre você..

Lumanas said...

Oiiii Iana.

Sobre o livro, o q mais ns chamou a atenção foi qdo vc disse "q o livro é resultado de quatro anos de investigação do autor."

Mas te falando a verdade, esse n seria um dos livros q gostariamos de ler. Mas é interessante!! :D

Haaaa..com certeza, após cinco anos, acho q era bom msm c mandar sua opinião ao autor..rsrs!! E depois de vc ter feito uma boa analise do livro, sabemos q vc dará uma boa opinião. Ele com certeza ficará mto feliz..!!.rs :D

bjusss..
Deus abençoe!

Iana, no dia do seu niver, escrevemos algo p vc em nso blog. Se vc ainda n tiver visto, passa lá.
bjus.

Anonymous said...

Olá Iana !

Post incrível vou colocar o livro na minha lista pro ano que vem... já que este é o último da facul e apesar de cursar Letras não tenho lido muito ! rss... somente teoria e leituras obrigatórias! hehe... falando nisso um dia desses li o seu post sobre o filme Encantada... mto legal! ele é parte do corpus do meu TCC... e o post me levou a algumas reflexões! valeu! BjO

PS: Parabéns pela paciência com todos os comentários... inclusive o meu! rss...

Soraia Alves said...

Anotado.
Depois de dezembro (e os abençoados vestibulares) vou ler Abusado.
Aliás, gosto muito do Caco Barcellos e como futura-estudante-de-jornalismo, seria muito bom encotrá-lo por aí, numa sessão de autógrafos!rs

beijos Iana!

Anonymous said...

Olá Ianna!! tudo bem com vc? infelismente só agora descobri o seu blog! fico mto contente por poder ler todas as coisas que vc escreve!!!
Sabe gosto muito de te ver dançando, eu tambem danço na minha igreja (sou lider do ministerio)..
e sempre estou vendo os DVD's do Dt para ver vc, a Isa, a Iara e a Bel dançando! admiro muito vcs!!

queria te pedir uma coisa... se vc podesse me add no seu email! agradeceria... o meu email é: aline_liberdadejovem@hotmail.com
é para a gente conversa mais!
bem vou anndando!!!
um big bj para vc e para o Fred!!!!

By: Aline (Nina)

Anonymous said...

Da pra sentir o quanto você gosta desse assunto, ha empolgação que emana das suas palavras me faz até sentir vontade de ler também. ^^
Sou novo por aqui, achei esse blog BEM por acaso, mas agora vou visitar sempre ^^

Sabe, sempre me lembro de você, no congresso desse ano, no último dia, tomando posse do "monte da mídia/publicidade" enquanto caia no chão. rsrsrsrs...

Fique com Deus, vou dormir (são01:57 da madrugada). Boa noite, Deus lhe abençoe e A paz do Senhor.

jinhus,
Rafael9692

Tássio Costa said...

Hehehehe.... pois é Iana, ainda bem que corrigi! ;D

Ahhh.. e em relação as fotos que pedi pra vc postar... é que eu entendi que você postaria outra hora! ahshausauhuahaushaush' Desculpa, entendi errado!

Mas já fica o convite pra você voltar aqui no Acre, e tirar novas fotos! =D

Fica na Paz...'

Abraçãooo! ;D

Anonymous said...

Olá Iana!!!Tenho lido (espalhado sobre seu blog) e amooooo suas opiniões e dicas!Sou estudante de jornalismo e tive o prazer de também conhecer o Caco Barcelos no "Café Acadêmico" que a USP proporciona com grandes jornalistas, e ele é a constatação do que a Biblia nos diz (a humildade precede a honra) o cara é a simplicidade em pessoa!!Eu li o livro e ameiiiiiiiiiii, vc ja leu o Rota 66???Igualmente bom..
Gosto muito de você, apesar de não conhecê-la pessoalmente, mas compartilho da mesma fé e opiniões.
Que o Senhor continue te cobrindo de bênçaos!!!!
Abraços
Ivy GArcia
SP

Anonymous said...

Oi Iana!!
passando pra dizer nada e ao mesmo tempo oiiiiiiiiiiii!!
Sem querer ser crente seis horas,mas já sendo..cs ora por mim aí?!!
bjss...Deus te abençoe!!

Aline said...

Olaaaa

Nossa deve ser muito interessante este livro.Assito o programa dele toda Quarta Profissao reporter e muito interessante.
Ja tive vontade de fazer facul de jornalismo.Mas sei la hehehe minha area e de Ciencias e que me edifica

Bjussssss

~kamila Chianca said...

Olá Iana, hahaha... vc realmente me deixou com uma vontade enorme de correr na livraria e comprar esse livo, incrível a "investigação", muito bom o Caco é realmente admirável o trabalho dele, veje sempre profissão reporter e gosto da maneira que ele leva as coisas. Além do mais como ja disse sou uma viciada em livros, é smpre bom ouvir e ler sobre eles, gosto particularmente dos seus posts que falam dos livros. Me deliciei na "feira do livro" aqui em Brasília, pena que é uma vez por ano... enfim, bjão pra ti! espero mais dicas de boas leituras... ;D

Anonymous said...

Me deu água na boca,
vontade de ler o livro!
Vou procura-lo pra ler!

Beijos Iana!
Que bom ter aparecido!
Tava com saudades =)

Anonymous said...

Nana...achei lindo o apelido,rsrs..posso chamar assim?
Tenho novidades pra te contar!!
Deus te abençoe e te acompanhe em todas as tuas viagens.
bjs.. ;P

Vanessa Trotta said...

Oi Iana!
Tudo bem?
Vc tá sumida demais!!!
Saudades dos nossos encontros!
UM beijo!
Ps: eu me lembro desse dia do Caco! Depois vc me conta se mandou mesmo!

Anonymous said...

Iana faz algum tempo q leio o seu blog, e ele tem sido 1’a benção na minha vida. Acho 1 Maximo a forma como vc escreve, e sobre o livro Abusado achei ótima a sua narrativa vou lê assim q poder. Sei q este blog é muito pessoal, + como tenho lido há algum tempo tenho visto a excelente jornalista q vc é. Passei a lhe admirar ñ só como dançarina (adoradora) do DT + sim como jornalista. Não sei como vc conseguiu conciliar faculdade e ministério, s tornando uma ótima profissional, pois tenho passado dificuldades na minha faculdade, já reprovei 2 cadeiras e faço parte d alguns ministérios na minha igreja.Tem sido bastante difícil ,tenho lutado comigo mesmo, canso de escutar satanás mim falando que sou burra e vendo o ímpio prosperar . Como sei q dificuldades todos nos passamos gostaria de lhe pedir um conselho, pq ñ tenho coragem d mim abrir c/ ninguém, afinal já falei c/ alguém + é como ninguém mim entende-se.
PS: Não faço jornalismo
PS2: Se vc achar q n deve colocar ou responder entendo
Abraço que Deus lhe abençoe

Anonymous said...

Nana...blog da chefa,é ótimo!rsrs...saudade de conversar com vc.
Deus te abençoe!bjs

Michele Rodrigues said...

Olá Iana,
De fato o livro deve ser muito bom. Moro aki no Rio então sei bem como é essa realidade =/
Só tem uma coisinha: o Marcinho VP continua vivo. Está detido numa prisão de segurança máxima, acho que em Goiás.
Um beijo pra vc e aguardamos ansiosamente o próximo post hehehe
Com carinho,
Mi

Michele Rodrigues said...

Ah, aguardamos tb suas críticas sobre os filmes que estão em cartaz ;)

Iana Coimbra said...

Ei gente,

Mais uma vez, obrigada pelos comentários. Desculpe pela demora em respondê-los.

Anonymous: Eu acho que esse tipo de livro pode ser bom para outras pessoas, mas eu não gosto mesmo. Não tenho nada contra quem lê. Mas acho que na maior parte das vezes são produtos da cultura "junk food/ fast food" da sociedade atual. Que bom que já te ajudaram. ;)

Gabi: Que bom!!!

Pri: Pode comentar sempre! Independente do tamanho. ;)

Elianderson: Obrigada pelo seu comentário. Concordo com vc. Nunca vi esse livro, mas vou anotá-lo nas indicações de leitura.

Dani: Como viagei ainda não escrevi para ele, mas pode deixar que conto aqui no blog se ele responder.

Paulo: Seus comentários são sempre pertinentes. Muito boa a sua "contra-resenha"!

Melo: Obrigada! Volte sempre!

Bons bordados: Amém.

Ana Carolina: Então nos vemos por aqui. ;)

Lumanas: Muito obrigada pela homenagem no blog!!!

Elisa: Fiquei curiosa sobre seu TCC! Qual é o tema? Bjs!

Soraia: Tomara mesmo!

Aline: Bem vinda! O melhor meio de comunicar comigo é pelo blog mesmo. Pode escrever que eu sempre tento responder, ok?

Rafael: Bem vindo! Aquele dia foi muito especial pra mim.

Tássio: Convite feito!

Ivy: Acabei de ler o Rota 66, mas preferi o Abusado. Acho que o Caco encontrou uma forma mais legal de contar a história no segundo livro. Que bom que você me achou. Apareça sempre!

Aline: O programa é bem legal mesmo!

Kamila: Eu amo feiras, bienais e coisas relacionadas a livros! Amo mesmo.

Uerlle: Apareci e sumi de novo, né. Mas agora acho que dá para ser mais assídua por aqui.

Ana Flávia: Na realidade é um apelido que só minha família e meus amigos de infância me chamam.

Vá: Estamos precisando mesmo!!!! Vamos marcar o tradicional japa!

Flor: Nem seu sei como sobrevivi à faculdade. Eu trabalhava muito o dia inteiro e viaja nos fds. Mas senti Deus me capacitando. Não existe fórmulas, mas confie nEle.

Angelmi: Existem dois Marcinhos VPs. Um é o que morreu, o outro ainda está vivo. Os nomes iguais confundem mesmo. O próximo filme que quero ver é Mamma Mia! Assim que assistir eu escrevo.

Iana Coimbra said...

Linda: Faltou te responder aqui. Eu respeito qualquer forma de opinião e contraponto, só não posso concordar com a forma como eles são escritos. Aliás, adoro uma boa discussão saudável. Porém, se a sua intensão é me agredir, me desculpe, mas não vou autorizar algo assim no meu blog. Isso não tem nada a ver com ponto de vista diferente, mas emissão de juízo de valor pessoal. Além disso, blogs pessoais não tem intuito jornalístico. Aliás, podem até ter, mas não é o caso do meu. As pessoas podem opinar à vontade sobre o que escrevo, mas de forma descordial e anônima, não dá para considerar. Se a opinião divergente tem o objetivo de gerar crescimento, ela será sempre bem vinda. Mas se o seu intuito é me agredir de forma anônima, me perdoe. Nada contra você, que nem sei quem é, mas não concordo com a forma como vc escreve e não vou postar seu comentário aqui pelos motivos que expressei acima. Você realmente não precisa gostar de mim, mas respeito é o minímo.

Se você quiser discordar ou discutir, terei o maior prazer do mundo. Mas lembre-se: cordialidade é fundamental.

Grande beijo para você.
Iana

Allan Victor Alonso said...

Olá Iana,

poxa que vontade que me deu de ler o livro, amei seu comentario a respeito, vou passar a visitar mais seu blog!!!

Grande abraço
Deus te abençoe!
Mi - SP

Lorena Santos said...

Poxa, fiquei reticente agora.
Engraçado, eu amo blogs, visito milhares deles o dia todo, sempre fuçando aqui e ali, mas este prendeu minha atenção de forma indescritível. Vai saber. Como meu dia é bem corrido aprendi a filtrar o que tem a possibilidade de me acrescentar algo de realmente interessante e até que enfim encontrei. Não só o assunto, mas a forma como você disribuiu as palavras me prendeu. E agora estou completamente convencida de que este livro é indispensável pra mim. Estou certa de que não posso morrer sem lê-lo (olha o drama rsrs). Só me resta um singelo parabéns. Que Deus te abençoe!

André Fernandes said...

Iana, gostaria de me apresentar e parabenizar você pelo seu blog!
Sou André Fernandes, que inspirou o personagem KEVIN VARGAS.

Envie-me seus contatos para falarmos mais?

Grande abraço,

André Fernandes

Iana Coimbra said...

Ei André,

Que prazer ter você aqui no I-relevante! Bem vindo e obrigada pelo seu comentário. Vou te mandar meus contatos por comment no seu blog, ok? Volte sempre! ;)

Abração!

Ester Tambasco said...

oi Iana! saudade de vc! tô querendo voltar a postar no meu blog, mas meus assuntos vão ser de mamãe! hehehehe

olha, qd mandar o email pro Caco, manda o link desse seu post, que está maravilhoso. vc escreve demais.

beijo!!!

Iana Coimbra said...

Ei Teca!

Que saudades de vc!!! Olha, faço os votos para você voltar a postar mesmo! E posts sobre a maternidade são legais demais!

Obrigada pelas suas palavras, viu. Apareça!

Beijos querida.